Até 20 anos atrás, possuir uma formação acadêmica era um diferencial e sinônimo de emprego garantido. Hoje em dia, possuir um diploma é obrigatório e o diferencial ficou por conta da pós-graduação. Com o excesso de oferta de faculdades, ter um curso superior passou a ser considerado “fácil” e o mercado de trabalho está saturado de profissionais formados em uma mesma área. Para selecionar os melhores, nada melhor do que pesar o currículos dos candidatos e é nessa hora que a pós faz toda a diferença.
Mas a dúvida está em saber qual é a melhor opção para a sua carreira. Uma especialização, um mestrado, um MBA ou um mestrado profissionalizante? Bom, isto depende dos seus objetivos profissionais. A pós-graduação lato sensu é a especialização e é mais indicada para graduados que precisam se inteirar das inovações no mercado ou apostar em tendências corporativas. É um curso mais prático e voltado para satisfazer as necessidades do mercado de trabalho.
Já a pós stricto sensu (mestrado e doutorado) é voltada para profissionais que queiram seguir a carreira acadêmica. Os mestrados e doutorados exploram um assunto de determinada área bem teoricamente e fomentam novas pesquisas, impulsionando a melhoria das universidades e, conseqüentemente, o prestígio delas em nossa sociedade.
O MBA (Master in Business Administration) é indicado para profissionais acima de 30 anos ou que tenham, ao menos, cinco anos de experiência no mercado de trabalho. Por ser um curso de formação de executivos, é basicamente voltado para aqueles que já estão inseridos em boas empresas e que tenham vontade de impulsionar sua carreira para a administração, atuando em gerências, diretorias e quiçá, presidências.
Os mestrados profissionalizantes são relativamente novos dentre as opções de pós-graduação e têm como objetivo unir a academia ao mercado de trabalho.
Apesar do leque de opções, os profissionais devem estar atentos às instituições onde fazem seus cursos, pois as escolas de 1ª linha dão credibilidade à formação e agem como uma espécie de “carimbo de inteligência”. E isto é o tipo de item que um avaliador de currículos não deixa passar despercebido. Porém, é preciso ter em mente que não só de diplomas se faz um bom profissional. Bons candidatos são aqueles que estão aptos a sobreviver às mudanças e demandas do mercado de trabalho.