Quem passou na primeira fase do vestibular sabe que o que vem por aí é “pauleira”, afinal, quem vai disputar na segunda fase é, no mínimo, tão bom quanto você. Por esse motivo, esse afunilamento de concorrentes gera muita pressão nos estudantes. Para se garantir, o melhor é não perder o ritmo.
A maioria das universidades aplica provas discursivas e de redação na segunda fase. Como o conteúdo é limitado às disciplinas afins com o curso, o tempo será maior para estudar menos matérias. Isto quer dizer “pegar firme” no conteúdo exigido para os cursos de Humanas (Português, Matemática, História e Geografia), Exatas (Português, Matemática, Física e Química) e Biológicas (Português, Matemática, Biologia e Química).
A dica é resolver provas de anos anteriores e cronometrar o tempo para aprender a administrá-lo. O ideal é responder às questões fáceis primeiro e deixar as difíceis para o final. Preocupações com a legibilidade e a organização das idéias nas respostas é primordial. Já pensou se um corretor deixa de dar-lhe uma nota por não entender o que está escrito no papel? Além de caprichar na letra, o candidato deve treinar a capacidade de síntese e coesão todos os dias com ajuda da redação. Lembre-se que a correção restringe-se ao texto que está dentro do espaço destinado à resposta e nenhuma linha a mais.
Nas provas de cálculos é preciso demonstrar todo o raciocínio que se teve para chegar à resposta, por isso, evite as deduções lógicas e procure mostrar ao corretor como você conseguiu aquela conclusão.
Além do tempo dedicado ao estudo também é preciso dedicar um tempo ao descanso e ao lazer. Com o stress que esta fase do vestibular implica, é preciso que o estudante relaxe e esqueça, por alguns momentos, da responsabilidade que pesa em suas costas. A maior das vantagens está em diminuir a tensão do candidato, que é o maior responsável pelo “branco” na hora de responder às questões. Fazer um exercício de respiração e ter uma boa noite de sono ajudam o candidato a estar emocionalmente preparado para fazer a prova.