O câncer que ocorre com maior freqüência no Brasil é o de pele, e corresponde a cerca de 25% de todos os tumores diagnosticados em todas as regiões geográficas. A radiação ultravioleta natural, proveniente do sol, é a maior aliada para o aparecimento dessa doença.
A radiação ultravioleta é dividida em três, varia de acordo com a região do espectro de ondas em que se encontra:
Radiação UV-A: se estende desde 320 a 400 nanômetros (nm);
Radiação UV-B: ocupa a faixa de 280-320 nanômetros (nm);
Radiação UV-C: vai da faixa de 280 a comprimentos de onda menores.
Apenas a radiação UV-B oferece riscos à saúde humana, sendo que a radiação UV-A não é absorvida pela atmosfera, já a UV-C é totalmente absorvida pela atmosfera terrestre e por isso não participa das medidas feitas na superfície da Terra.
A radiação UV-B é absorvida na estratosfera pelo ozônio, mas a pequena quantidade que atinge a Terra já preocupa, pois o excesso de exposição a essa radiação, como já foi dito, causa câncer de pele. Sendo assim, é importante seu estudo, porque permite o estudo da camada de ozônio e também de sua destruição. Essa medida permite divulgar o chamado “índice de UV-B” e definir de forma quantitativa se o sol está forte ou fraco, ou seja, quando oferece maiores riscos.