A amostra acima contém n0 átomos de um isótopo radioativo que são reduzidos pela metade após cada período de meia-vida.
Assim, como cada pessoa leva um tempo diferente para crescer, envelhecer e morrer, os elementos radioativos apresentam diferentes velocidades para que a desintegração de seus núcleos ocorra. Alguns transmutam em frações de segundo, outros demoram milhares de anos.
Por exemplo, o isótopo radioativo ferro-59, usado em estudos das células vermelhas do sangue, reduz regularmente à metade a sua radiação a cada 45 dias; já o tecnécio-99, utilizado em diagnóstico de anomalias ósseas, é mais rápido, ele se reduz à metade a cada seis dias.
Isso nos mostra que os radioisótopos têm um tempo constante de radiação para reduzir-se à metade.
Por isto, o conceito de meia-vida é tão importante. Além disso, visto que os isótopos de elementos radioativos são usados na medicina, como em exames clínicos, é necessário que o médico saiba o tempo de desintegração deste para calcular quanto tempo o paciente terá elementos em seu organismo.
Precisa-se saber também quanto tempo o lixo radioativo deve ser isolado.A meia-vida é um fenômeno nuclear e, por isso, não é influenciada por fatores externos, como a quantidade de massa inicial ou a variação da pressão e temperatura.
Tomando como exemplo 16g de massa do isótopo radioativo 1532P, teremos o seguinte gráfico:
Conforme o gráfico, o período de meia-vida do 1532Pé de 14 dias, pois exatamente neste tempo ele é reduzido pela metade, ou seja, de 16 g para 8 g, originando o1632S.
Pode-se, além da massa, relacionar também o número de átomos para a relação da meia-vida.