A osmose pode se dar de duas maneiras específicas:
1ª) Se tivermos uma solução e um solvente puro, separados por uma membrana semipermeável, ocorrerá a passagem do solvente para a solução.
Por exemplo, observe o esquema abaixo em que se separou o solvente, que é apenas a água pura, de uma solução de glicose. Com o passar do tempo haverá a passagem das moléculas de água pela membrana semipermeável para a solução de glicose.
No cotidiano isso pode ser visto quando colocamos algumas ameixas secas em um recipiente com água. Com o passar do tempo poderemos notar que as ameixas estarão encharcadas, pois a água penetra no seu interior através de suas membranas celulares.
2ª) A osmose pode ocorrer pela passagem de solvente de uma solução mais diluída (ou menos concentrada) para uma menos diluída (ou mais concentrada). Isso ocorre para equilibrar as concentrações de ambas as soluções.
A seguir podemos visualizar isso ocorrendo entre duas soluções:
Note que o soluto não passa pela membrana semipermeável, ele é retido. Para entender esse segundo caso, imagine uma folha de alface numa salmoura, ou seja, numa solução de água com sal. Com o passar do tempo essa folha ficará desidratada, ou seja, haverá a passagem de seu solvente por suas células que servem como membrana semipermeável, para o meio que é constituído de uma solução mais concentrada. Se colocarmos sal puro na alface, veremos que ocorrerá um acúmulo de água no prato com o passar do tempo, e as folhas irão murchar, demonstrando mais claramente o que foi explicado anteriormente.
O contrário também é verdadeiro, se colocarmos essa folha de alface em água, ela ficará hidratada, a água passará para dentro dela, pois o meio está mais diluído do que o seu interior.
A osmose é considerada uma propriedade coligativa, pois não depende da natureza das substâncias envolvidas, mas sim da quantidade de partículas.
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