Na imagem acima temos a luz proveniente de uma lâmpada incandescente. Note que ela é emitida em todas direções, iluminando todo o ambiente ao seu redor. Esse tipo de luz natural é denominada luz não polarizada.
Segundo o modelo ondulatório, a luz natural ou não polarizada ─ como a dessa lâmpada ou a luz vinda do Sol (luz branca) ─ é composta de ondas eletromagnéticas que vibram em infinitos planos perpendiculares à direção da propagação do feixe luminoso.
Isso ocorre porque à medida que a luz “caminha” esses dois planos (elétrico e magnético) giram em torno do seu próprio eixo de propagação. Por exemplo, se pudéssemos ver as vibrações das ondas da luz de frente, veríamos algo parecido com a figura abaixo:
Já a luz polarizada é aquela que se propaga em um único plano, ou seja, os planos de vibração elétrico e magnético não giram. Assim, se pudéssemos ver também de frente esse tipo de luz, veríamos o seguinte:
A luz polarizada é obtida passando-se a luz natural por um polarizador (substância polarizadora). Um exemplo de polarizador que está presente em nosso cotidiano é a lente polaroide de óculos de sol e de lentes fotográficas. A luz não atravessa dois polaroides colocados perpendicularmente, isto é, a exatamente 90º.
Outros exemplos de substâncias polarizadoras que são usadas em laboratórios, por apresentarem maior precisão na polarização da luz, são cristais de carbonato de cálcio, conhecidos como espato da Islândia e o prisma de Nicol.