Verbos defectivos... Tal conceito lhe causa estranheza? Se sim, é simples, trocando por outras palavras, trata-se de um verbo defeituoso e, por isso, não possui uma conjugação completa (como é o caso dos verbos regulares).
Mas ainda precisamos saber acerca de outro detalhe relevante: por que não são conjugados em todas as pessoas verbais? Tal aspecto se deve à inexistência de alguns fatores ligados à eufonia (representada pela boa qualidade do som) e à homofonia (representada pela semelhança do som). Ao fazermos referência à eufonia, podemos muito bem citar o verbo “computar” que, por motivos “eufônicos”, não permite ser conjugado por completo. E em se tratando da homofonia, citamos o verbo “falir”, o qual apresenta uma idêntica conjugação à do verbo “falar” (eu falo, tu falas...).
Dando prosseguimento ao nosso raciocínio, veremos agora como eles se subdividem. Observe:
Verbos impessoais – representados por aqueles que, por não possuírem sujeito, são conjugados somente na terceira pessoa do singular, como é o caso dos verbos que indicam fenômeno da natureza, verbo “haver” indicando sentido de “existir” e tempo decorrido, e verbos “ser” e “estar”, retratando clima ou tempo. No intuito de compreendê-los melhor, acesse o texto.
Verbos unipessoais – São aqueles que só apresentam a terceira pessoa do singular ou do plural, fazendo referência a vozes de animais, tais como: latir, cacarejar, miar, mugir, entre outros. Outros exemplos são aqueles verbos que na terceira pessoa do singular possuem sujeito representado por uma oração, como é o caso dos verbos ocorrer, acontecer, constar, convir, etc. Vejamos alguns exemplos:
As galinhas cacarejavam no cercado.
O cão latia muito alto.
Convinha que eles desconfiassem dos resultados.
Sujeito oracional
Verbos pessoais – Como dito anteriormente, são verbos que, por motivos específicos, não apresentam conjugação completa, sobretudo em razão da eufonia e da homofonia. Entre eles destacamos: