É sempre bom estarmos atentos a dadas particularidades atribuídas aos fatos linguísticos, visto que em se tratando, principalmente, de situações formais de interlocução, faz-se necessário que empreguemos nosso conhecimento acerca de tal.
Entre tantas que os norteiam, o artigo em pauta tem por finalidade apontar sobre o caso referente ao emprego dos verbos acompanhados de pronomes oblíquos – fato este que se apresenta ligado a algumas regras específicas. Assim, no intuito de conhecê-las melhor, verifiquemos a seguir como realmente se manifesta a ocorrência ressaltada:
1) No caso de o verbo terminar em sílaba nasal (representada por “-am”, “-em” e “-ão”), os pronomes oblíquos passam a assumir as formas expressas por “no”, “na”, “nos” e “nas”.
Sabe aquele livro que lhe emprestei? Põe-no em cima da mesa.
Vocês estão se referindo àquele terrível bandido? Prendam-no agora mesmo.
2) Quando o verbo terminar em “-r”, “-s” ou “-z”, tais terminações desaparecem para que o pronome possa assumir as formas demarcadas por “lo”, “la”, “los” e “las”.
A viagem dos nossos sonhos... fizemo-la mês passado.
Algumas observações? Verifiquemo-las neste instante.
3) Caso o verbo termine em vogal oral, normalmente empregamos as formas “o”, “a”, “os” e “as”.
Embrulhe todos os livros, pois comprei-os para presentear.
Estes exemplos, louvei-os, pois são de extrema significância.
4) Quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, as formas “lo”, “la”, “los” e “las” aparecem intercaladas.
A pesquisa de Ciências, realizá-la-emos com prazer.
O maravilhoso litoral brasileiro, visitá-lo-emos nas próximas férias.
5) Em relação aos pronomes “me”, “te”, “se”, “nos” e “vos”, estes não sofrem nenhuma alteração.
Apresenta-me seu mais novo amigo.
Acompanhe-nos nesta maravilhosa aventura.