Que tal uma análise descomplicada e definitiva sobre os tipos de sujeito? Importante termo constituinte da oração, o sujeito pode ser determinado simples, determinado composto, determinado elíptico ou ainda indeterminado. Saber sua classificação é fundamental para uma correta análise sintática. Vamos aos estudos?
Primeiro vamos falar sobre o núcleo do sujeito, que nada mais é do que a palavra mais importante do sujeito. Quando o sujeito é simples, ou seja, formado por uma única palavra, fica fácil reconhecê-lo. Todavia, quando ele é composto, por exemplo, é importante distinguir qual é a palavra que transmite a ideia central. Observe:
Os alunos do curso de Direito visitaram o fórum.
Sujeito: Os alunos do curso de Direito.
Núcleo do sujeito: os alunos.
Por quê? → Porque quem visitou o fórum foram os alunos, não o curso de Direito.
Portanto → “Os alunos” é o termo central do sujeito.
Os moradores da Rua das Flores organizaram uma festa junina.
Sujeito: Os moradores da Rua das Flores.
Núcleo do sujeito: os moradores.
Por quê? → Porque quem organizou uma festa junina foram os moradores, não a Rua da Flores.
Portanto → “Os moradores” é o termo central do sujeito.
Parece simples, mas muitas pessoas têm dificuldade para identificar o núcleo do sujeito, o que pode comprometer a classificação desse importante termo da oração. Agora que você já sabe o quanto é simples reconhecê-lo, vamos estudar cada um dos tipos de sujeito. Fique atento à explicação e bons estudos!
O sujeito pode ser simples, composto, elíptico ou indeterminado. Conhecer cada um deles é fundamental para a análise sintática
♦Sujeito determinado simples:
Quando o sujeito apresentar apenas um núcleo, ele será considerado sujeito simples.
Os funcionários da empresa organizaram uma festa de despedida para o colega.
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Sujeito simples
Núcleo do sujeito: os funcionários
♦Sujeito determinado composto:
Se nele houver dois ou mais núcleos, isto é, duas ou mais palavras que possam ser consideradas essenciais, ele será classificado como sujeito determinado composto. Observe:
Ondas altas, relâmpagos e ventania assustaram os turistas que estavam na praia.
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Sujeito composto
Núcleo do sujeito: ondas altas, relâmpagos e ventania
♦Sujeito determinado elíptico (oculto ou desinencial):
Existem diferentes nomenclaturas, mas todas fazem referência ao mesmo fenômeno: Quando o sujeito não estiver explícito na oração, ele será classificado como sujeito determinado elíptico. Não é que ele não esteja na oração, ele está, mas não de maneira óbvia. Para reconhecê-lo, existem algumas dicas: observar a desinência verbal e também o contexto da oração. Observe:
Como podemos construir um mundo melhor?
Ou
Como (nós) podemos construir um mundo melhor?
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Sujeito: nós
(sujeito elíptico, identificável pela desinência verbal -emos)
♦Sujeito indeterminado:
Nesse caso, o sujeito de quem se fala não está determinado porque não se sabe quem praticou a ação ou porque a intenção é não revelá-lo. É possível indeterminar o sujeito por meio de três estruturas sintáticas. Observe:
1) Oração com verbo na 3ª pessoa do plural:
Falaram mal de você ontem.
2) Oração com verbo na 3ª pessoa do singular acrescido do pronome se:
Confiava-se nos amigos.
3) Com o verbo no infinitivo impessoal:
Navegar é preciso, viver não é preciso.
É importante comer bem para ter uma vida saudável.
Recapitulando: Sujeito simples: Composto por apenas um núcleo. Sujeito composto: Composto por dois ou mais núcleos. Sujeito elíptico: Não está explicitado na oração, mas existe. Sujeito indeterminado: Não é possível identificar quem praticou a ação verbal. |
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