Textos humorísticos

A anedota representa um exemplo de textos humorísticos
A anedota representa um exemplo de textos humorísticos

Ainda que o próprio título nos revele muito acerca do que iremos discutir por meio desse precioso encontro, torna-se indispensável fazermos menção ao fato de que todo ato comunicativo se define por uma dada intenção, por uma finalidade determinada. Dessa forma, os textos humorísticos, tomados em seu sentido estrito da palavra, têm por objetivo provocar o entretenimento no interlocutor, ativar o humor por meio do discurso neles presente.

Cabe ressaltar, portanto, que alguns exemplos nos dão conta de tais intenções, como é o caso das anedotas, dos cartuns, das charges, das crônicas ou contos humorísticos, entre outros exemplos. Nesse sentido, desbravando um pouco mais das caraterísticas que norteiam tais modalidades, afirmamos que a interação linguística somente se dá ente os interlocutores (emissor x receptor) quando esses se encontram em perfeita sintonia, o que significa afirmar, em outras palavras, que o entendimento, a interpretação da mensagem somente se dá mediante a habilidade de alguém que está do outo lado, no caso o receptor, em decodificar o jogo de palavras, os recursos estilísticos utilizados, muitas vezes a ironia impressa por meio das palavras, enfim. Tal aspecto se encontra atrelado ao fato de que nessas formas de comunicação não prevalecem apenas o sentido denotativo da linguagem, ou seja, aquele expresso pelo dicionário, encontra sim, marcados traços de subjetivismo, os quais permitem múltiplas interpretações por parte de quem lê.

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Dessa forma, para que possamos efetivar ainda mais nossos conhecimentos aqui adquiridos, certifiquemo-nos dos pontos relevantes, impressos na anedota:

ANEDOTA

Trata-se de um texto humorístico, muitas vezes demarcado por uma crítica ainda que sutil, o qual visa ao entretenimento do interlocutor. Assim, atentemo-nos ao exemplo que segue:

Joãozinho está brigando na rua, com um menino que deveria ter a metade da sua idade. Um senhor que passava por eles se aproxima e os separa. - Você não tem vergonha? - Diz ele se dirigindo ao Joãozinho. - Bater num menino bem menor do que você? Seu covarde!! - O senhor queria o quê? - Respondeu ele. - Que eu ficasse esperando ele crescer? 

Por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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