Ao analisarmos acerca do conceito que se atribui à classe em referência, constatamos que se revela como o termo que substitui ou acompanha o substantivo, relacionando-o às três pessoas do discurso – tanto no singular (eu, tu, ele/ela), quanto no plural (nós, vós, eles/elas).
Entretanto, o que devemos notar é que, além desse conceito, ora concebido como básico, há também outros aspectos passíveis de nota. Sendo assim, no intuito de ampliarmos ainda mais nossos conhecimentos no que tange à classe em referência, direcionemos nossa atenção rumo a evidenciar as diferenças que demarcam os pronomes substantivos e os adjetivos. Para tanto, basear-nos-emos no exemplo mencionado abaixo:
Meu pai é um companheiro de todas as horas.
Ao nos atermos ao termo em destaque, logo constatamos que se trata de um pronome possessivo. Mas, analisando-o de uma forma mais abrangente, percebemos que ele não somente acompanha o substantivo “pai”, mas também lhe confere uma característica em especial (ao se referir a uma determinada pessoa, ou seja, o pai desta ou daquela pessoa, por excelência). Dessa forma, dizemos que em virtude de tais características ele se classifica como pronome possessivo adjetivo.
Voltemos, pois, nossa atenção a este outro enunciado.
Meu pai é um companheiro de todas as horas, mas o seu não.
Aqui neste contexto, torna-se perceptível que o pronome “seu”, também classificado como possessivo, agora substitui o substantivo “pai”. Tal constatação se efetiva à medida que proferimos o seguinte discurso:
Meu pai é um companheiro de todas as horas, mas o seu (pai) não.
Com base nesse pressuposto, tendo em vista sua finalidade, podemos dizer que estamos diante de um pronome possessivo substantivo.