Peculiaridades relacionadas às vogais E e I

Sua utilização deve-se a casos específicos
Sua utilização deve-se a casos específicos

Uma das inúmeras dúvidas que se referem a questões ortográficas diz respeito ao emprego das vogais átonas “e” e “i”. Tal questionamento reside no fato de que nem sempre as pronunciamos da mesma forma como são escritas. Em virtude disso, precisamos sempre nos atentar para algumas regras que a elas são inerentes que, assim como tantos outros casos, se perfazem de características específicas.

Assim, no intuito de ampliarmos nossa competência linguística, dedicar-nos-emos ao estudo das circunstâncias nas quais devemos empregá-las, uma vez que se restringem aos seguintes casos:


Grafam-se com “E”:


* Algumas formas verbais referentes às primeiras pessoas do singular do presente do subjuntivo e à terceira pessoa do singular do imperativo, as quais constituem os verbos terminados em “-uar”:

cultuar – que eu cultue / que tu cultues / que ele/ela cultue.
efetuar – que eu efetue / efetues / efetue.
pontuar – que eu pontue / pontues / pontue...


* Algumas forma verbais condizentes aos verbos terminados em “-oar”, estando relacionadas também às pessoas expressas no exemplo anterior:

abençoar – que eu abençoe / que tu abençoes / que ele abençoe
magoar – que eu magoe / magoes / magoe
perdoar – que eu perdoe / perdoes / perdoe...


* As formas verbais que integram os verbos terminados em “-ear”:

passear – eu passeio / tu passeias / ele passeia / nós passeamos / vós passeais / eles passeiam.
rodear – eu rodeio / rodeias / rodeia / rodeamos / rodeais / rodeiam...

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* Algumas palavras constituídas do prefixo “-ante”, denotando o sentido de anterioridade:

antebraço
antecâmara  
antediluviano
antevéspera...


* Algumas palavras que se constituem da terminação “-enao (a)”:

coreano
guineano...


Grafam-se com a vogal “I”:


* Algumas formas verbais (representadas na segunda e terceira pessoa do singular do presente do indicativo e na segunda pessoa do singular do imperativo) referentes ao verbos terminados em “-uir”:

constituir – tu constituis / ele constitui / constitui tu.
retribuir – tu retribuis / ele retribui / retribui tu...


* As formas verbais relacionadas ao verbos cujo infinitivo é representado pelas terminações “-oer” e “-air”:

atrair – atrai
corroer – corrói...


* As formas verbais cujo infinitivo se constitui da terminação “-iar”:

copiar – eu copio / tu copias / ele copia / nós copiamos / vós copiais / eles copiam.
variar – eu vario / varias / varia / variamos / variais / variam...


* Alguns vocábulos que se constituem do prefixo “-anti”, denotando o sentido de “contra”:

antiácido
antiestético
anticristo
antitetânico...


* Palavras derivadas com a terminação “-iano (a)”:

açoriano
machadiano
wagneriano...


Há ainda determinadas marcas inerentes às letras em questão, cuja ocorrência se refere à paronímia, na qual a troca do “e” pelo “i” implica tão somente na mudanças de significado entre as palavras. Vejamos:

Por: Vânia Maria do Nascimento Duarte

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