Ao nos depararmos com a letra em questão, atribuímos a ela uma característica notoriamente demarcada: o fato de não possuir nenhum valor fonético. Assim, ao pronunciarmos palavras como:
harpa – hélice – Hélio – hiato – húmus...
Constatamos que tal ocorrência realmente se efetiva.
Contudo, ela, assim como tantas outras, está ligada a padrões previamente estabelecidos no que tange às circunstâncias nas quais eles se manifestam. Entre elas, destacamos:
* No início de determinadas palavras, em decorrência de questões etimológicas:
hoje (palavra de origem latina, caracterizada por hodie)
horizonte (palavra de origem grega relativa a horizon)
* Na formação de alguns dígrafos, representados por ch, lh, nh.
cacho – ninho – alho...
* No substantivo próprio representado por Bahia, em decorrência da secular tradição.
Por razões ainda inexplicáveis, o adjetivo referente ao estado não contém a referida letra: baiano.
* No início ou final de algumas interjeições.
Oh! - Heim! - Ih! - Ah!
* No início de algumas palavras compostas, tais como:
- Hidro – cujo significado se refere à água.
hidroginástica – hidromassagem...
- Hiper – elevado, maior.
hiper-requintado – hiper-resistente...
- Hipo – baixo, menor.
hipoglicemia – hipotermia – hipódromo...
- Hipno – relacionado ao sono.
hipnotizar – hipnose...
- Hexa – relação com o número seis.
hexágono – hexacampeão...
- Homo – significando igual, do mesmo gênero.
homofobia – aversão àqueles que se relacionam com pessoas do mesmo sexo.