A princípio, a palavra morfossintaxe pode soar como algo complexo, desconhecido, difícil... No entanto, é necessário mudar essa visão, se é que ela existe, haja vista que ela faz referência a algo simples, descomplicado. Vejamos por que:
Antes de tudo, é imprescindível conhecer as classes gramaticais, sendo elas expressas pelo substantivo, adjetivo, numeral, artigo, entre outras mais. Munido (a) dessa concepção, automaticamente você saberá o papel de cada uma delas, ou seja, saberá qualificar, quantificar, acompanhar, ligar um termo a outro, etc. Depois, é preciso compreender as diferentes funções que essas classes exercem, estando elas em meio a um dado contexto oracional. Assim, vejamos:
A flor é linda.
Temos, respectivamente:
A – artigo
Flor – substantivo ⇒ Morfologicamente dizendo
É – verbo ser
Linda – adjetivo
Agora, vejamos:
A flor – sujeito simples
Flor – núcleo do sujeito ⇒ Sintaticamente falando
É– predicado nominal
Linda – predicativo do sujeito
Unindo ambas as análises, morfológica e sintática, tem-se o que se chama de morfossintaxe, que nada mais é do que o estudo das análises morfológica e sintática juntas.