Avancemos nossa discussão, ampliemos nossa competência linguística, aprimoremos nosso conhecimento, sem dúvida. Mas não sem antes acessarmos o texto “Verbos – aspectos estruturais”.
Mediante os pressupostos nele evidenciados teremos condições de compreendermos melhor acerca dos pontos que norteiam o assunto em questão. Dessa forma, aspectos checados, retomemos uma das noções que perfazem o tempo em estudo, haja vista que ele (o pretérito perfeito) se caracteriza como uma forma verbal que faz referência a fatos que se iniciaram no passado e já chegaram ao seu término, ou seja, significa dizer que as ações já foram concluídas.
Mas, voltando ao foco de nossa conversa, quais tempos que dele derivam?
Respondendo a essa questão, cabe afirmar que são eles:
* Pretérito-mais-que-perfeito do indicativo;
* Futuro do subjuntivo;
* Pretérito imperfeito do subjuntivo.
Tais tempos passam a se formar a partir do tema do pretérito perfeito, cujo resultado se obtém da seguinte forma: conjugando esse tempo na 2ª pessoa do singular (tu) e eliminando-se dessa forma verbal a desinência “–ste”:
Vamos ao exemplo, subsidiando-nos nas três conjugações (ar/er/ir):
2ª pessoa do singular do pretérito perfeito |
Tema |
Tu falaste -ste |
fala |
Tu vendeste -ste |
vende |
Tu partiste -ste |
parti |
Obtido o tema do pretérito perfeito, resta acrescentarmos a ele as desinências referentes a cada um dos três tempos derivados, com nos mostra o exemplo a seguir:
Tempo
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
Futuro do subjuntivo
Pretérito imperfeito do subjuntivo
Desinências
-ra/-ras/-ra/-ramos/-reis/-ram = Eu falara...
-r/-res/-r/-rmos/-rdes/-rem = Quando eu falar...
-sse/-sses/-sse/-ssemos/-sseis/-ssem = Se eu falasse...