Quando estudamos muitos dos postulados gramaticais, deparamo-nos com ele, que representa o ponto central de nossa discussão: o determinante. Por certo, alguns dizeres, tais como: “ocorre flexão se o substantivo estiver acompanhado de um determinante”, bem como muitos outros dessa natureza, não soam inéditos para você, não é verdade? Pois bem, não somente ele, mas também as demais nomenclaturas podem até se apresentar como recorrentes, contudo, carecem de uma melhor explanação acerca do real significado que a elas se atribui, das reais características que as perfazem.
Dada essa razão, prestemo-nos ao propósito de conhecer um pouco mais sobre o termo em pauta. Para tanto, convidamos você, caro (a) usuário (a), a acessar o texto “Termo acessório da oração – o adjunto adnominal”.
Conceitos relembrados, passemos a analisar os seguintes enunciados, tendo em vista os termos que neles se encontram em destaque:
A garota é inteligente.
Aquela garota é inteligente.
Muitas garotas são inteligentes.
Duas garotas se destacam, pois são bastante inteligentes.
Analisando-os consoante à classe gramatical a que pertencem, temos, respectivamente: artigo definido, pronome demonstrativo, pronome indefinido e numeral cardinal. Cabendo ainda ressaltarque todos eles modificam o substantivo “garotas”.
Dessa forma, chegamos à conclusão de que o determinante se constitui dos adjuntos adnominais, por excelência.
Outros dois aspectos a que nos devemos ater fazem referência, em primeira instância, ao fato de que quando não se constata a presença de um determinante antes de um nome é porque esse (o determinante) se encontra elíptico, isto é, subentendido. O outro se refere ao fato de os pronomes indefinidos substantivos assumirem o papel de nomes. Por essa razão, não são acompanhados de determinante. Exemplos nos dão conta dos pressupostos em evidência:
Garotas chegaram eufóricas
↓
(As)
Ninguém chegou para prestar socorro à vítima.
Sujeito ora representado pelo pronome indefinido substantivo “ninguém”.