Características, particularidadessão aspectos que prevalecem quando o assunto se refere ao estudo dos fatos que norteiam a língua de uma forma geral. Dessa forma, assimilá-las e, sobretudo, torná-las acessíveis ao nosso conhecimento, além de desenvolver nossa competência linguística, ainda nos torna aptos a exercer tal habilidade em se tratando de situações específicas de interlocução. Assim, em face dessa importância, de forma específica abordaremos acerca dos chamados pronomes relativos, os quais, semelhantemente às outras classes gramaticais, cumprem um papel fundamental: o de retomar um substantivo (ou outro pronome) anteriormente citado na oração, substituindo-o no início da oração seguinte. A título de ilustração acerca do que afirmamos, temos:
Eu li os livros. Você me emprestou os livros.
Substituindo, pois:
Eu li os livros que você me emprestou.
Inferimos que o termo que se encontra em destaque se caracteriza como pronome relativo, haja vista que substitui o substantivo “livros”.
Conceitos retomados, partamos rumo à concretização do que propormos, na qual a primeira observação a que devemos nos atentar diz respeito ao fato de os pronomes relativos iniciarem uma nova oração, como ocorreu no enunciado anteriormente citado e agora retomado:
Eu li os livros que você me emprestou.
* Uso da preposição antes dos pronomes relativos:
Não raras são as circunstâncias em que a preposição se faz presente, haja vista a predicação do verbo, ou seja, caso se tratar de um verbo transitivo indireto, a necessidade de tal elemento atuará como fator preponderante. Vamos ao exemplo que segue:
Nós assistimos ao filme. Nós adoramos o filme.
Substituindo, temos:
Nós adoramos o filme a que assistimos.
*Pronome relativo “quem”:
Esse pronome é utilizado no intuito de retomar palavras que designam pessoas. Constatemos alguns exemplos:
Amanhã seremos nós quem apresentará o trabalho.
Você viu a garota com quem conversei hoje?
* Pronomes relativos cujo, cuja, cujos, cujas:
Tais pronomes são utilizados entre dois substantivos, de forma a estabelecer entre eles uma ideia de posse. Exemplos nos dão conta de tais pressupostos:
Trata-se de um problema cujas causas ainda desconhecemos.
* Pronomes relativos onde e aonde:
Ainda que ambos indiquem lugar, são utilizados de forma distinta, cada qual com sua especificidade:
Onde, por sua vez, indica “lugar em que”:
Onde fica esse endereço? (em que lugar fica esse endereço)
Aonde retrata “lugar a que”:
Aonde iremos? (a que lugar iremos?)