Um dos fatores que incidem tão somente sobre os inúmeros questionamentos atribuídos às questões ortográficas é a semelhança sonora que há entre as palavras. E por que não dizer algo sobre as vogais “O” e “U”? Haja vista que este páreo não ficou aquém das ocorrências manifestadas nesse sentido.
E por elas ressaltarmos, há que se mencionar acerca de uma característica que as demarca notoriamente – o fato de alguns vocábulos serem grafados com “O”, embora em se tratando da linguagem recorrente do dia a dia, sejam pronunciados com “U”, como é o caso de “boteco”. Partindo então dessa premissa, enfatizaremos algumas características que lhes são pertinentes, sobretudo em relação ao correto uso e aos casos relacionados a questões semânticas, em decorrência de alguns exemplos que representam a paronímia.
Assim, vejamos:
* Grafam-se com “O” os seguintes vocábulos:
boteco, botequim, mochila, nódoa, cortiço, moela, mosquito, mágoa, moleque, tossir, goela, engolir, polenta, toalete, zoar, etc.
* Grafam-se com “U” aqueles representados por:
amuleto, bueiro, camundongo, cinquenta, cutia, curtume, jabuti, jabuticaba, entupir, embutir, mandíbula, supetão, tábua, tabuleiro, urtiga, urticária, entre outras.
Analisemos, pois, algumas ocorrências ligadas à paronímia:
açodar – apressar / açudar – represar água em açude
assoar – limpar o nariz / assuar – vaiar
comprimento – extensão / cumprimento – saudação
costear – navegar pela costa / custear – pagar os custos
sortir – abastecer, variar / surtir – ter como consequência