Analisemos estas orações:
Santos Dumont, o pai da aviação, inventou o 14 Bis.
São Paulo, a metrópole brasileira, tornou-se caótica.
Dia 21 de abril: Dia de Tiradentes.
Podemos perceber que os termos em destaque funcionam como uma espécie de complemento no que se refere ao termo anterior. Proporcionam uma informação mais detalhada a respeito do substantivo, como é o caso das duas primeiras orações.
Já na terceira, o termo retoma algo mencionado anteriormente, ou seja, revela a data comemorativa concernente ao dia mencionado.
Em função de eles desempenharem este papel é que são chamados de Aposto, o qual conceitua-se como o termo acessório que explica ou esclarece o sentido de um nome (substantivo ou equivalente).
Geralmente aparece na oração acompanhado de sinais de pontuação, mais especificamente da vírgula e dos dois pontos, de forma bem delimitada nas orações acima.
Observação:
Há um tipo de aposto que não se separa por pontuação do nome a que se refere. Trata-se do chamado aposto especificativo. Observemos:
O escritor Machado de Assis é autor da obra Dom Casmurro.
A cidade de Gramado traz-me grandes recordações.
Partimos agora para uma outra observação:
Meu amigo, siga em frente que você será um vencedor.
Atenda ao meu clamor, ó Deus.
Menina, será que não percebe que isto lhe prejudica?
Notamos que os termos em destaque nos chamam a atenção para a ideia de invocar alguém, produzindo com isto um apelo feito à pessoa.
Desta forma, o Vocativo conceitua-se como um termo que tem a função de interpelar o interlocutor nos contextos em que, nos atos de fala, imagina-se um diálogo com alguém.
Por se tratar de uma relação discursiva, o vocativo é um termo independente, isto é, não estabelece nenhuma relação de dependência sintática com os demais termos da oração.
Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto: