Quando se trata do assunto que ora se torna evidente, é inegável dizer que alguns questionamentos tendem a se manifestar. Para tanto, no intuito de refletirmos um pouco mais acerca dessa problemática, analisemos alguns vocábulos, descritos a seguir:
Em todas as palavras, quando pronunciadas de forma melódica, constatamos uma sílaba que em especial é pronunciada com mais intensidade. Mas será que tal pressuposto prevalece também para aqueles vocábulos que não são acentuados graficamente?
Eis que nos deparamos com o ápice de nossa discussão, haja vista que o objetivo principal deste artigo é apontar as diferenças que demarcam o acento gráfico do acento tônico. Desta forma, a tonicidade da sílaba refere-se àquela que apresenta uma expressividade maior no momento em que é pronunciada, independentemente de estar acentuada ou não. Vejamos, a partir dos exemplos acima mencionados:
Em “a-tor”, constatamos que a última sílaba é demarcada por tal aspecto. Portanto é a ela que atribuímos a referida designação. E mais: percebemos que não é acentuada. O mesmo acontece com a palavra “pa-pel”.
Mas, afinal, o que temos a dizer acerca das palavras “jacá, “tórax” e “lâmpada”, visto que todas recebem acento gráfico? Quando analisadas, percebemos que se trata de uma oxítona terminada em “a” (jacá), de uma paroxítona terminada em “x” (tórax), e também de uma proparoxítona (lâmpada). Percebeu a presença de “algumas regrinhas”?
Revelação esta que nos permite fazer a distinção pretendida pelo discurso ora abordado, visto que o acento gráfico se refere às regras relacionadas à acentuação dos vocábulos e, por sua vez, pelo fato de serem acentuados, a sílaba tônica é representada justamente por aquela que recebe o acento.
Mediante tais elucidações, é bem possível que todos os questionamentos tenham sido sanados.
Aproveite para conferir a nossa videoaula relacionada ao assunto: