História das Cruzadas

Os cavaleiros foram um dos símbolos do movimento cruzadista
Os cavaleiros foram um dos símbolos do movimento cruzadista

As Cruzadas representaram um grande capítulo da história da Igreja Católica durante a Baixa Idade Média. A reunificação do mundo cristão dividido pelo Cisma do Oriente e a reconquista de Jerusalém figuraram entre os principais motivos que impulsionaram o movimento cruzadista para o fortalecimento do poder católico.

A divisão do mundo cristão em 1054 tornou evidente a diferença religiosa entre os cristãos do Ocidente e do Oriente. Os católicos do Oriente (bizantinos) sofreram influência da cultura helênica e adotaram o grego como idioma. Eles, por exemplo, desprezavam imagens de Cristo ou de santos, fato que acabou os conduzindo a um movimento de destruição desses símbolos conhecido por Iconoclastia.

Os bizantinos fundaram a Igreja Ortodoxa em Jerusalém, a Terra Santa, e dominaram esta região até o século XI, quando um povo organizado pela dinastia turca seljúcida (povos da Ásia Menor) tomou o poder dos bizâncios. Convertidos ao Islamismo, os seljúcidas adotaram posturas radicais, proibindo o acesso dos cristãos a Jerusalém. O processo de expansão islâmica ganhou mais força quando a nova dinastia dos turcos otomanos liderou um processo expansionista na região no século XIII.

O papa Urbano II, em 1095, convocou uma reunião no Concílio de Clermont para reunir uma expedição que tomasse a Igreja Ortodoxa do Oriente e que eliminasse as influências islâmicas nessa região. Com esse objetivo, os integrantes do movimento estamparam em suas roupas a imagem de uma grande cruz que se tornou o principal símbolo das Cruzadas na luta pelo predomínio religioso da Igreja Católica.

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Os cruzadistas eram compostos pelos mais variados tipos de indivíduos. Entre eles, destacaram-se: os excluídos do sistema feudal, cavaleiros sem terras e antigos servos que seguiam a pé o movimento. Além deles, algumas mulheres e crianças também peregrinaram pelos ideais cruzadistas.

A questão comercial também fez parte das Cruzadas, uma vez que a nobreza estava interessada em adquirir novas relações comerciais para aumentar os seus ganhos. Desse modo, os cruzadistas tiveram em seu movimento interesses religiosos e comerciais que motivaram a realização de oito expedições que se estenderam de 1096 a 1270.

Ademais, os artigos dessa seção discutirão as causas e as consequências desse movimento religioso, com a prioridade de complementar os seus conhecimentos e ajudá-lo ainda mais nos estudos. Boa Leitura!


Aproveite para conferir nossa videoaula relacionada ao assunto:

Por: Fabrí­cio Barroso dos Santos

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