Atualmente, a definição de juventude e velhice ganha novas definições que não seriam comumente aceitas há algumas décadas. Hoje em dia, o comportamento dos adultos supera aquele antigo comportamento sério apresentado por pessoas maiores de vinte e cinco anos. Segundo alguns especialistas, tal mudança nos parâmetros que diferenciam uma pessoa “velha” de uma “nova” sofrem visível influência da extensão da expectativa de vida.
Na Roma Antiga, era comum uma pessoa vir a óbito quando alcançava a casa dos trinta anos de idade. Passando para o período medieval, existem diversos registros que nos levam à conclusão de que quase metade dos recém-nascidos acabava falecendo. Comparativamente, a expectativa de vida de um indivíduo nascido nos períodos Antigo e Medieval era impressionantemente similar a do Homem de Neanderthal, que habitou a Terra cerca de 350 mil anos atrás.
Essencialmente, a estabilidade destes números esteve ligada ao desenvolvimento de novos hábitos de higiene do homem. Desde os tempos pré-históricos nossos primeiros ancestrais tinham o costume de lavar o corpo. Contudo, a ausência de projetos de saneamento ou a incorporação de outros hábitos de higiene deixavam essa situação bastante complicada. No século XIV, a falta desses cuidados permitiu que quase um terço da Europa desfalecesse mediante a epidemia de Peste Negra.
A situação só teve alguma melhora no desenrolar da era Moderna, quando a expectativa de vida aumentou em alguns países da Europa. Mas não era nada muito animador. Na Alemanha do século XIX, a expectativa de vida de uma pessoa atingiu a “surpreendente” marca dos 37,2 anos de idade. Esse quadro só tomou outros rumos quando o cientista Louis Pasteur, na segunda metade do XIX, conseguiu provar a relação existente entre a contração de várias doenças e a higiene pessoal.
Desse tempo pra cá, vários outros estudos conseguiram decifrar outros meios para que o homem pudesse retardar o seu próprio fim. Nos anos de 1950, houve a descoberta e o consequente combate aos chamados radicais livres, compostos moleculares que contribuíam no processo de envelhecimento das células. Recentemente, novas pesquisas conseguiram atribuir o processo de envelhecimento a um determinado gene PHA-4, que reduz a injeção de glicose nas células.
Contudo, isso não quer dizer que a possibilidade de extensão da vida seja algo real e acessível a todo e qualquer indivíduo. Enquanto países desenvolvidos como Andorra oferecem uma expectativa de vida de 83,5 anos para cada habitante, outras nações paupérrimas, como no caso de Botsuana, tem uma expectativa na casa dos 30,9 anos. Dessa forma, podemos ver que o desenvolvimento de projetos sociais e econômicos interfere diretamente na variação desses índices.
No Brasil, as pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam que o tempo de vida do cidadão vem crescendo bastante. Nos últimos quarenta anos, a projeção da vida de um brasileiro aumentou em 17 anos. Essa seria uma tendência geral, pois a expectativa de vida vem crescendo como um todo ao redor do mundo. Algumas estimativas sugerem que o brasileiro vá ultrapassar a barreira dos oitenta anos de idade por volta da década de 2030.
Na Roma Antiga, era comum uma pessoa vir a óbito quando alcançava a casa dos trinta anos de idade. Passando para o período medieval, existem diversos registros que nos levam à conclusão de que quase metade dos recém-nascidos acabava falecendo. Comparativamente, a expectativa de vida de um indivíduo nascido nos períodos Antigo e Medieval era impressionantemente similar a do Homem de Neanderthal, que habitou a Terra cerca de 350 mil anos atrás.
Essencialmente, a estabilidade destes números esteve ligada ao desenvolvimento de novos hábitos de higiene do homem. Desde os tempos pré-históricos nossos primeiros ancestrais tinham o costume de lavar o corpo. Contudo, a ausência de projetos de saneamento ou a incorporação de outros hábitos de higiene deixavam essa situação bastante complicada. No século XIV, a falta desses cuidados permitiu que quase um terço da Europa desfalecesse mediante a epidemia de Peste Negra.
A situação só teve alguma melhora no desenrolar da era Moderna, quando a expectativa de vida aumentou em alguns países da Europa. Mas não era nada muito animador. Na Alemanha do século XIX, a expectativa de vida de uma pessoa atingiu a “surpreendente” marca dos 37,2 anos de idade. Esse quadro só tomou outros rumos quando o cientista Louis Pasteur, na segunda metade do XIX, conseguiu provar a relação existente entre a contração de várias doenças e a higiene pessoal.
Desse tempo pra cá, vários outros estudos conseguiram decifrar outros meios para que o homem pudesse retardar o seu próprio fim. Nos anos de 1950, houve a descoberta e o consequente combate aos chamados radicais livres, compostos moleculares que contribuíam no processo de envelhecimento das células. Recentemente, novas pesquisas conseguiram atribuir o processo de envelhecimento a um determinado gene PHA-4, que reduz a injeção de glicose nas células.
Contudo, isso não quer dizer que a possibilidade de extensão da vida seja algo real e acessível a todo e qualquer indivíduo. Enquanto países desenvolvidos como Andorra oferecem uma expectativa de vida de 83,5 anos para cada habitante, outras nações paupérrimas, como no caso de Botsuana, tem uma expectativa na casa dos 30,9 anos. Dessa forma, podemos ver que o desenvolvimento de projetos sociais e econômicos interfere diretamente na variação desses índices.
No Brasil, as pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam que o tempo de vida do cidadão vem crescendo bastante. Nos últimos quarenta anos, a projeção da vida de um brasileiro aumentou em 17 anos. Essa seria uma tendência geral, pois a expectativa de vida vem crescendo como um todo ao redor do mundo. Algumas estimativas sugerem que o brasileiro vá ultrapassar a barreira dos oitenta anos de idade por volta da década de 2030.