A divisão da História (ou periodização da História) é a classificação da história humana em períodos, também chamados de “era” ou “idade”. A atual divisão da História foi produzida no século XIX por historiadores europeus fortemente influenciados pelo positivismo, darwinismo e pelo marxismo. Essa periodização dividiu a história humana em cinco períodos:
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Pré-História;
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Idade Antiga;
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Idade Média;
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Idade Moderna;
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Idade Contemporânea.
Essa periodização da História Geral recebe diversas críticas na atualidade, a principal delas é que esse modelo só se adequa à história da Europa Ocidental, região onde ela foi produzida.
Leia também: História — detalhes sobre a área do conhecimento que estuda a história humana
Tópicos deste artigo
- 1 - Resumo sobre a divisão da História
- 2 - O que é a divisão da História?
- 3 - Períodos da História
- 4 - Como é a divisão da História do Brasil?
- 5 - Críticas à divisão da História
- 6 - Exercícios resolvidos sobre a divisão da História
Resumo sobre a divisão da História
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A divisão da História (ou periodização da História) é a classificação da história humana em períodos, também chamados de “era” ou “idade”.
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A divisão da História atualmente utilizada na maior parte dos países foi desenvolvida na Europa do século XIX.
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Essa divisão tradicional classificou a História em cinco idades: Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
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Na Pré-História o ser humano se formou biologicamente, desenvolveu ferramentas, dominou o fogo e passou a praticar a agricultura.
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Na Idade Antiga diversas civilizações se desenvolveram, entre elas os sumérios, acádios, assírios, egípcios, gregos, persas e romanos.
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A Idade Média foi marcada pelo processo de ruralização da Europa, pela fragmentação do poder político e pela divisão da sociedade em três estamentos.
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Na Idade Moderna ocorreram as grandes navegações, o Renascimento, a Reforma Protestante. No final desse período se iniciou a Revolução Industrial.
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A Idade Contemporânea é o período da História no qual vivemos, marcado pela globalização, uso da informática, da internet e diversas outras tecnologias.
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A divisão da História do Brasil possui os seguintes períodos: Período Pré-Colonial, Período Colonial, Período Imperial e Período Republicano.
O que é a divisão da História?
A divisão da História (ou periodização da História) é uma forma didática de organizar a história humana em períodos menores, que podem ser chamados de “idade” ou “era”. No século XIX diversos modelos de periodização da História foram propostos e, no final do século, o modelo que utilizamos atualmente passou a se popularizar nas universidades europeias. Nesse modelo a história humana está dividida em cinco idades:
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Pré-História;
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Idade Antiga;
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Idade Média;
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Idade Moderna;
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Idade Contemporânea.
Períodos da História
Os cinco períodos da História são: Pré-História, Idade Antiga, Idade Medieval, Idade Moderna e Idade Contemporânea. A seguir, as principais características de cada um desses períodos.
→ Pré-História
Pré-História é o período de maior duração da história humana. Para alguns historiadores a Pré-História se inicia há mais de 3 milhões de anos, quando surgiram os primeiros hominídeos. Para outros historiadores ela se inicia por volta de 250 mil anos atrás, quando a nossa espécie, o Homo sapiens, se desenvolveu.
A Pré-História é comumente dividida em dois períodos menores: o Paleolítico e o Neolítico. No Paleolítico, que significa “pedra antiga”, o ser humano era caçador-coletor, levando uma vida nômade em busca de recursos. As primeiras ferramentas foram desenvolvidas por um provável ancestral humano, o Homo habilis, há mais de 1 milhão de anos. Essas ferramentas de pedra lascada eram utilizadas para quebrar ossos e facilitar o acesso ao tutano, também eram utilizadas como lâminas para cortar a carne de animais. Ainda no Paleolítico o ser humano desenvolveu a fala, dominou o fogo, construiu habitações com materiais perecíveis, roupas e sapatos, geralmente feitos de couro.
Há cerca de 10 mil anos, na região do Crescente Fértil, o trigo e a cevada passaram a ser cultivados, provocando uma revolução no modo de vida humano. A agricultura e a domesticação dos animais possibilitaram que o ser humano se tornasse sedentário. O excedente de alimentos produzido permitiu o comércio e que algumas pessoas não trabalhassem na produção ou busca de alimentos, surgindo profissões como artesãos, sacerdotes, soldados, funcionários da administração estatal, entre outras. Esse processo de sedentarização é chamado pelos historiadores de Revolução do Neolítico.
No final do Neolítico os seres humanos desenvolveram diversos sistemas de registro de informações, os quais evoluíram até o desenvolvimento da escrita, que marca o fim da Pré-História e o início da História.
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→ Idade Antiga
Pela periodização tradicional, a Idade Antiga se inicia por volta de 4000 a.C., quando o uso da escrita cuneiforme se popularizou na Mesopotâmia, sendo considerada a primeira forma de escrita.
A Idade Antiga possui mais de 4 mil anos, e muitas mudanças ocorreram nesse período. Os povos da Mesopotâmia, como os sumérios, assírios e babilônicos, desenvolveram diversas tecnologias que ainda hoje são utilizadas por nós, como os canais de irrigação, a escrita e o sistema eixo-rodas. É por causa deles, que usavam um sistema matemático sexagesimal, que organizamos as horas em 60 minutos, ou que dividimos o dia e a noite em duas partes de 12 horas, ou que dividimos o ano em 12 meses.
Na mesma época dos mesopotâmicos os egípcios também possuíam uma grande civilização, conhecida pela sua religiosidade, suas múmias, pirâmides e as águas do Nilo.
Mesopotâmicos, egípcios e outros povos da Antiguidade desenvolveram as bases da matemática, da astronomia, desenvolveram o sistema eixo-rodas, a escrita e foram os primeiros a produzir pão, cerveja, vinho e queijo.
Outra civilização da Idade Antiga foram os gregos, que construíram diversas colônias na Ásia Menor, Península Itálica, Sul da atual Espanha e Norte da África. Os gregos criaram diversas cidades-estados, como Atenas, Esparta e Corinto. Atenas foi o berço da democracia, regime político adotado hoje pela maior parte dos países.
Embora a cidadania fosse restrita em Atenas, ela era uma democracia direta, em que os cidadãos, através da assembleia, tomavam as decisões relacionadas à cidade. A arte clássica e a filosofia foram outras contribuições gregas para a atualidade.
Os romanos formaram o maior império da Antiguidade, conquistando quase toda a Europa Ocidental, a região do Levante, o Egito e todo o Norte da África. Eles se destacaram por suas grandes obras, como arenas, aquedutos, banhos públicos, estradas e pontes. Muitas dessas construções romanas continuam em uso ainda hoje. Os romanos deixaram o legado do cimento, do arco arquitetônico, do direito romano, das arenas e do cristianismo.
Com a queda de Roma e a deposição de Rômulo Augusto, o último imperador romano do Ocidente, a Antiguidade se encerrou, dando início à Idade Média. Roma foi conquistada em 4 de setembro de 476, marco histórico que separa os dois períodos.
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→ Idade Média
A Idade Média foi um período de mil anos, que se iniciou em 476 e se encerrou em 1453, sendo geralmente dividida em duas partes, a Alta Idade Média e a Baixa Idade Média. A Alta Idade Média vai até o ano 1000, e a Baixa Idade Média vai do ano 1000 até 1453.
A Alta Idade Média se iniciou com um processo de ruralização da Europa e a evolução do antigo sistema romano do colonato para a servidão.
No período se formaram três estamentos sociais: o clero, a nobreza e os trabalhadores. Nesse momento houve um processo de fragmentação do poder político, e os senhores feudais passaram a controlar suas cidades.
O sistema de suserania e vassalagem foi uma característica do período, assim como as diversas obrigações dos servos com seus senhores e a Igreja Católica.
Por volta do ano 1000, início da Baixa Idade Média, a população da Europa passou a crescer, assim como as cidades e o comércio de longa distância. Nesse período diversas catedrais, a maior parte delas em estilo gótico ou românico, foram edificadas, assim como os grandes castelos medievais.
No século XIV, uma nova crise se abateu sobre a Europa, marcada por fome, revoltas, pela Peste Negra e por guerras, a pior delas a Guerra dos Cem Anos. Houve grande redução demográfica no período.
Um século depois, no início do século XV, o comércio de longa distância voltou a ganhar força na Europa. Nessa época as cidades do Norte da Itália, como Veneza, Milão e Florença, controlavam o comércio de especiarias provenientes do Oriente.
Em 29 de maio de 1453, o sultão Maomé II conquistou a cidade de Constantinopla, até então um baluarte cristão na Ásia Menor. A queda de Constantinopla marcou o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.
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→ Idade Moderna
A Idade Moderna se iniciou com a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos. Com a queda da cidade as rotas terrestres para o Oriente foram fechadas para os Europeus e encareceram ainda mais as especiarias na Europa Ocidental.
Buscando encontrar um caminho para “as Índias”, forma pela qual os europeus se referiam ao Extremo Oriente no século XV, Portugal e Espanha se lançaram aos oceanos. Os portugueses, como rota para as Índias, escolheram contornar a África, conseguindo sucesso em 1498, quando Vasco da Gama chegou. Os espanhóis, com Colombo, buscaram chegar às Índias navegando para o oeste, tentando contornar a Terra para chegar na Índia. A busca pelo oriente trouxe Colombo à América, em 12 de outubro de 1492.
O início do Idade Moderna ainda é marcado pela Reforma Protestante, iniciada por Lutero em 1517, e pelo Renascimento, movimento que modificou a ciência, a arte e forma de o ser humano pensar.
No final do Idade Moderna o iluminismo ganhou força na Europa, e as ideias de filósofos como Rousseau, Diderot, Voltaire, Montesquieu e Adam Smith se tornaram populares na Europa, Américas e em outras partes do mundo.
O século XVIII, último século da Idade Moderna, é marcado por diversas revoluções. A primeira delas foi a industrial, iniciada na Inglaterra no período e que em pouco tempo transformou o mundo.
A Revolução Americana, forma como o processo de independência dos Estados Unidos é chamado, também foi influenciada pelas ideias iluministas. O país se tornou a primeira colônia europeia independente na América, adotando o sistema republicano e produzindo uma das constituições mais liberais da História.
Em 1789, uma crise financeira e política se agravou na França. Tentando solucionar a crise o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais, compostos por deputados eleitos dos três estados franceses. A baixa representatividade do terceiro estado gerou revoltas entre seus membros, que receberam apoio de alguns integrantes dos outros dois estados, clero e nobreza. Ao perceber que perdia o controle da situação o rei suspendeu os Estados Gerais, e os membros do terceiro estado, unidos em Assembleia Nacional Constituinte, se declararam os verdadeiros governantes da França, dando início à Revolução Francesa. Em 14 de julho de 1789, cidadãos franceses tomaram a Bastilha, que era um híbrido de prisão e paiol. A Tomada de Bastilha é o marco final da Idade Moderna e inicial da Idade Contemporânea.
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→ Idade Contemporânea
A Revolução Francesa é o marco inicial da Idade Contemporânea, a era na qual vivemos, pois ela marou o fim do poder da nobreza e o início do poder da burguesia.
Na Idade Contemporânea, graças à Revolução Industrial, houve grande desenvolvimento tecnológico e diversas invenções modificaram a forma como a maior parte da humanidade vive. No Período Contemporâneo foram inventados o telégrafo, motor elétrico, dínamo, lâmpada elétrica, automóvel, motocicleta, telefone, rádio, televisão, fotografia, avião, smartphones, satélites, foguetes, computadores, internet, entre diversas outras tecnologias que, mais uma vez, modificaram a forma como os humanos vivem.
Também foram criados medicamentos e tratamentos para diversas doenças, houve a ampliação do acesso aos sistemas de saúde, de saneamento básico e educação. Tudo isso aumentou consideravelmente a expectativa de vida do ser humano na Idade Contemporânea.
Mas, se por um lado a Idade Contemporânea é marcado por maravilhas criadas pelos seres humanos, de outro ela é marcada por diversas tragédias humanas. Foi no nosso período que as duas piores guerras da História ocorreram: a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, esta última encerrada após o lançamento de duas bombas atômicas norte-americanas sobre o Japão.
A Idade Contemporânea ainda é marcada pelo autoritarismo político, como o stalinismo na União Soviética, o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália. Nesse período ocorreram ainda diversos genocídios, como o Holodomor, o Holocausto, o genocídio armênio e o genocídio em Ruanda.
Até quando viveremos na Idade Contemporânea? É uma pergunta sem respostas. Serão os historiadores do futuro que, provavelmente, criarão um novo período da História. Alguns historiadores chegam a propor que, desde 1989, com a queda da União Soviética, vivemos no Período Pós-Contemporâneo, marcado pela globalização, pelo uso da informática e da internet.
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Como é a divisão da História do Brasil?
A periodização tradicional da História é eurocêntrica, foi feita para explicar a história da Europa Ocidental, não podendo ser utilizada em outros lugares, inclusive no Brasil. Diante disso, a divisão da História do Brasil possui os seguintes períodos: Período Pré-Colonial, Período Colonial, Período Imperial e Período Republicano. A seguir, as principais características de cada um desses períodos.
→ Período Pré-Colonial
Antes de 1500 o Brasil viveu o Período Pré-Colonial, quando diversos povos indígenas, que falavam milhares de línguas diferentes, viviam no território do que viria a ser o Brasil. Em 22 de abril de 1500, com a chegada de Cabral, iniciou o Período Colonial, que durou até 1822. Nesse período o Brasil era uma colônia de Portugal.
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→ Período Colonial
No início do Período Colonial a principal atividade econômica desenvolvida pelos portugueses no Brasil foi o comércio de pau-brasil com os indígenas, através do escambo. A partir de 1530, Portugal iniciou de fato a colonização do Brasil, trazendo colonos e criando instituições administrativas.
A produção de açúcar foi a primeira atividade praticada em larga escala no Brasil e, com ela, houve a escravização dos indígenas e, posteriormente, dos africanos que foram trazidos para o Brasil.
No final do século XVII o ouro foi descoberto em Minas Gerais. Nos anos seguintes o metal também foi descoberto no Mato Grosso e em Goiás, iniciando o ciclo do ouro.
No século XIX, com as invasões napoleônicas, a Família Real portuguesa se transferiu para o Brasil, e diversas leis assinadas por Dom João VI encerram o Pacto Colonial. Os portos brasileiros foram abertos para as nações amigas, o Banco do Brasil foi fundado e as primeiras manufaturas foram construídas por aqui.
Em 1820, após a Revolução do Porto, o Parlamento português tinha por objetivo recolonizar o Brasil, suspendendo as leis de Dom João VI. A situação uniu parte da elite brasileira em torno de Dom Pedro I, que, em 7 de setembro de 1822, proclamou a Independência do Brasil, pondo fim ao Período Colonial.
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→ Período Imperial
O Período Imperial brasileiro se estendeu da Independência do Brasil até a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Geralmente o Período Imperial é subdivido em Primeiro Império, período no qual Dom Pedro I governou (1822-1831); em Período Regencial, momento no qual uma regência eleita governou o Brasil pois Dom Pedro II ainda era uma criança (1831 – 1840); e em Segundo Império (1840 até 1889), período no qual Dom Pedro II governou o Brasil.
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→ Período Republicano
Em 15 de novembro de 1889 a República foi proclamada no Brasil, e se iniciou assim o Período Republicano. Esse período é geralmente subdivido em cinco períodos:
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Primeira República (1889-1930): também chamada de República Oligárquica, foi o momento no qual os grandes cafeicultores e outros ruralistas do Brasil tinham grande poder político, sendo a maioria deles membros do Partido Republicano Paulista ou Partido Republicano Mineiro.
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Era Vargas (1930 -1945): momento no qual Getúlio Vargas governou o Brasil, se tornando, a partir de 1937, um ditador. A Era Vargas é marcada por grande repressão aos opositores do governo.
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República Populista (1945-1964): momento no qual o Brasil se encontrava dividido entre grupos de esquerda e direita, e foi governado por presidentes considerados populistas, como Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas, Jânio Quadros e João Goulart.
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Ditadura Civil-Militar (1964-1985): momento no qual as Forças Armadas, com apoio de parte da população e dos Estados Unidos, governaram o país. O período foi marcado pela censura, fechamento do Congresso Nacional, assassinatos e torturas praticados pelo Estado.
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Nova República (1985 - atualidade): período que se inicia com a redemocratização do Brasil, a aprovação da Constituição de 1988, o fim da censura e a volta das eleições diretas para presidente.
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Críticas à divisão da História
A primeira crítica que a divisão tradicional da História recebe é a de ser eurocentrista. Esse modelo que divide em cinco períodos a História foi pensado para a Europa, focando os fatos históricos ocorridos na Europa e excluindo da História Geral outros povos, de outros continentes. Vale lembrar que a atual divisão da História foi criada por historiadores europeus no século XIX e que eles foram fortemente influenciados pelo positivismo, darwinismo e marxismo.
Os marcos históricos, que marcam o início e o fim de uma era, também são alvo de críticas dos historiadores. O marco que recebe mais críticas é o da invenção da escrita, que encerra a Pré-História e inicia a História. A palavra “pré” significa antes, o que nos dá a ideia de que os povos que viveram antes da escrita não fizeram parte da História.
Novamente está embutido no marco, e na divisão “Pré-História” x “História”, a crença do século XIX de que povos que desenvolveram a escrita eram superiores aos ágrafos. Esse foi um dos argumentos utilizados para legitimar a conquista europeia do continente africano.
Exercícios resolvidos sobre a divisão da História
Questão 1
(Ibade) A partir da segunda metade do século XX, o termo Pré-História passou a ser cada vez mais questionado por historiadores que, em seu lugar, têm utilizado história dos povos sem escrita.
Sobre o referido debate entre historiadores, é correto afirmar que o termo Pré-História é rejeitado porque:
A) enfatiza a arqueologia e a paleontologia, cujos estudos dependem de custosas escavações e análise de fósseis.
B) possui conteúdo místico, evolucionista e preconceituoso, típico das Ciências Humanas do século XIX.
C) supervaloriza os povos dotados de escrita, compreendendo apenas estes como passíveis de produzir história.
D) impede os estudos dos povos cujas sociedades não desenvolveram a escrita.
E) iguala povos bárbaros e selvagens aos povos portadores de cultura.
Resolução: Alternativa C.
Questão 2
Assinale a ordem correta dos períodos históricos segundo a periodização tradicional.
A) Idade Média, Idade Antiga, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
B) Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
C) Antiguidade, Medievo, Contemporaneidade e Modernidade.
D) Pré-História, História Literária, Negação da História.
E) Pré-História, Idade Média, Moderna e Contemporânea.
Resolução:
Alternativa B.
A periodização tradicional divide a história humana em dois grandes períodos, Pré-História e História. A História, por sua vez, é dividida em quatro períodos que, cronologicamente, são: Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
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Fontes
CERTEAU, Michel. A escrita da história. Editora Forense Universitária, São Paulo, 2002.
REIS, José Carlos. História e teoria: historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Editora Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro, 2008.