Em 1933, Franklin Delano Roosevelt assumiu o cargo de presidente dos Estados Unidos. Seu mandato não foi nada fácil. O novo presidente havia assumido o poder e herdado, do governo anterior, do então ex-presidente Herbert Hoover, as consequências sociais e econômicas deixadas pela crise capitalista de 1929, ou seja, a quebra da Bolsa de Nova York.
A quebra da Bolsa ficou conhecida como a crise da superprodução, caracterizando um desequilíbrio entre produção e consumo: o excesso de produção de mercadorias superou o consumo dessas mercadorias. Isso fez com que os empresários capitalistas diminuíssem a produção e, consequentemente, milhões de trabalhadores ficaram sem emprego e salários. Portanto, a parcela da população que ficou desempregada também deixou de consumir as mercadorias por falta de dinheiro.
A situação social e econômica nos Estados Unidos, em 1929, ficou marcada na história norte-americana. A fila do desemprego crescia a cada dia, juntamente com as filas para distribuição de refeições gratuitas que eram oferecidas nas cidades. Milhares de empresas decretaram falência juntamente com o setor bancário. Além disso, vários chefes de família se suicidaram com a notícia da perda de todos os seus bens.
O Estado norte-americano não realizou nenhuma forma de intervenção econômica no mercado do ano de 1929 até 1932. O presidente Hoover, seguidor assíduo do liberalismo clássico, acreditava na recuperação da crise a partir do próprio mercado, fato que não aconteceu.
Quando Franklin Roosevelt assumiu o governo dos Estados Unidos, ao contrário de Hoover (republicano), logo estipulou algumas medidas e estabeleceu metas para retirar a economia norte-americana da crise que havia entrado.
Roosevelt nomeou uma comissão de especialistas, economistas adeptos das ideias do economista inglês John Maynard Keynes. Essas ideias influenciaram na criação do plano de intervenção do Estado na economia – o chamado New Deal (Novo Ajuste).
Roosevelt, através do New Deal, determinou grandes emissões monetárias, realizou grandes obras públicas, como as construções de hidrelétricas, estradas, pontes, entre outras (estimulando o emprego), e, consequentemente, reativou o consumo, o que possibilitou o reaquecimento da economia estadunidense.
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