No início do século XX, a Rússia Czarista sofria com uma grave crise econômica que colocava o poder monárquico em crise e determinava o processo revolucionário russo. Como se não bastassem o peso das antigas tradições, o atraso econômico e a miséria causada pelo envolvimento do país em guerras, a credibilidade russa também era alvejada pela enigmática figura do mago Rasputin.
Por volta de 1904, esse pobre camponês que se autodenominava místico galgou prestígio junto à família imperial depois que ajudou na cura de Alexis, herdeiro do trono russo que sofria de uma grave hemofilia. Ao conseguir melhorar o estado de saúde do príncipe, o mago logo se transformou em uma figura política influente. Em diversas ocasiões, o misterioso feiticeiro era consultado na resolução de importantes decisões políticas.
No ano de 1914, a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial agravou seriamente os problemas políticos e econômicos do país. As crises de abastecimento eram constantes e a morte de milhares de soldados alimentava a insatisfação popular. Politicamente desacreditado, o governo russo era alvo de sérias críticas que, usualmente, relacionavam o caos da nação com a influência de um mago de aparência suja e sem qualquer formação intelectual mais significativa.
Em pouco tempo, alguns príncipes russos passaram a se incomodar com a ideia de que um bruxo horrendo tivesse poder para interferir em importantes decisões. Foi então que um grupo de conspiradores se organizou para matar Rasputin. A intenção primordial seria recuperar a imagem do governo czarista e acabar com aquela estranha influência pelos palácios governamentais.
Em 29 de dezembro de 1916, Rasputin fora convidado para passar uma noite do Palácio Iussupov, uma das mais luxuosas e requintas construções de São Petesburgo. Convidado pelo príncipe Félix Iussupov, o mago pretendia conhecer o restante da família e buscar algum tipo de diversão mais tarde. O convite era, na verdade, uma tramoia do nobre e mais outros quatros cúmplices que executariam o assassinato de Rasputin.
Deixando a casa em clima festivo, o príncipe preparou uma bandeja de doces envenenados com cianureto e uma garrafa de vinho também contaminada. Após uma nervosa insistência, o bruxo resolveu consumir dos doces e beber do vinho oferecido. Observando atentamente as reações de Rasputin, o príncipe Iussupov ficou aterrorizado ao ver que as doses de cianureto não fizeram efeito algum no místico.
Atordoado com aquele evento insólito, Iussupov foi até outro andar do palácio onde pediu a arma de um de seus asseclas. Convidando Rasputin a orar mediante um belo crucifixo presente na sala em que se instalaram, o príncipe aproveitou do momento para disparar um tiro contra o peito de Rasputin. Com o barulho do disparo, os comparsas do assassinato saíram em direção ao lugar do crime.
Enquanto se organizavam para transportar o corpo até um rio, Issupov balançou violentamente o corpo para que tivesse certeza que Rasputin havia morrido. Nesse instante, o temido bruxo abriu seus olhos e começou a estrangular o seu assassino de modo frenético. A cena bizarra só veio a ser contida quando o grão-duque Dimitri, militar envolvido naquela trama, disparou um tiro contra o peito e a cabeça de Rasputin.
Com o fim daquela situação medonha, os comparsas enrolaram o corpo de Rasputin em um cobertor e o amarraram em cordas. Usando de um carro para transporte, lançariam o corpo do bruxo do alto de uma ponte que cortava o rio Neva. Ao chegar ao local, encontraram uma brecha na camada de gelo que cobria aquelas águas e se livraram do corpo. Entretanto, esqueceram de amarrar pesos que deixassem o cadáver mais pesado e, assim, o deixasse no fundo do rio.
Dois dias depois, o corpo de Rasputin foi encontrado. Apesar das terríveis mutilações e queimaduras provocadas pelo gelo, as mãos de Rasputin estavam projetadas, como se ele tivesse tentado se soltar das cordas. Na autópsia do corpo, descobriu-se que os pulmões do bruxo estavam cheios de água, o que provava que as balas e o veneno não foram misteriosamente capazes de extinguir sua vida.
A notícia da morte chegou aos ouvidos da czarina como uma terrível sentença. Afinal de contas, o próprio Rasputin havia profetizado que a família imperial morreria se ele fosse morto por membros da elite russa. Temendo um novo escândalo, o czar Nicolau II impôs o fim das investigações e determinou um laudo por morte acidental. Dois anos depois, toda a família real foi morta pela ação dos revolucionários russos. As palavras do temido bruxo se tornaram verdade.
Por volta de 1904, esse pobre camponês que se autodenominava místico galgou prestígio junto à família imperial depois que ajudou na cura de Alexis, herdeiro do trono russo que sofria de uma grave hemofilia. Ao conseguir melhorar o estado de saúde do príncipe, o mago logo se transformou em uma figura política influente. Em diversas ocasiões, o misterioso feiticeiro era consultado na resolução de importantes decisões políticas.
No ano de 1914, a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial agravou seriamente os problemas políticos e econômicos do país. As crises de abastecimento eram constantes e a morte de milhares de soldados alimentava a insatisfação popular. Politicamente desacreditado, o governo russo era alvo de sérias críticas que, usualmente, relacionavam o caos da nação com a influência de um mago de aparência suja e sem qualquer formação intelectual mais significativa.
Em pouco tempo, alguns príncipes russos passaram a se incomodar com a ideia de que um bruxo horrendo tivesse poder para interferir em importantes decisões. Foi então que um grupo de conspiradores se organizou para matar Rasputin. A intenção primordial seria recuperar a imagem do governo czarista e acabar com aquela estranha influência pelos palácios governamentais.
Em 29 de dezembro de 1916, Rasputin fora convidado para passar uma noite do Palácio Iussupov, uma das mais luxuosas e requintas construções de São Petesburgo. Convidado pelo príncipe Félix Iussupov, o mago pretendia conhecer o restante da família e buscar algum tipo de diversão mais tarde. O convite era, na verdade, uma tramoia do nobre e mais outros quatros cúmplices que executariam o assassinato de Rasputin.
Deixando a casa em clima festivo, o príncipe preparou uma bandeja de doces envenenados com cianureto e uma garrafa de vinho também contaminada. Após uma nervosa insistência, o bruxo resolveu consumir dos doces e beber do vinho oferecido. Observando atentamente as reações de Rasputin, o príncipe Iussupov ficou aterrorizado ao ver que as doses de cianureto não fizeram efeito algum no místico.
Atordoado com aquele evento insólito, Iussupov foi até outro andar do palácio onde pediu a arma de um de seus asseclas. Convidando Rasputin a orar mediante um belo crucifixo presente na sala em que se instalaram, o príncipe aproveitou do momento para disparar um tiro contra o peito de Rasputin. Com o barulho do disparo, os comparsas do assassinato saíram em direção ao lugar do crime.
Enquanto se organizavam para transportar o corpo até um rio, Issupov balançou violentamente o corpo para que tivesse certeza que Rasputin havia morrido. Nesse instante, o temido bruxo abriu seus olhos e começou a estrangular o seu assassino de modo frenético. A cena bizarra só veio a ser contida quando o grão-duque Dimitri, militar envolvido naquela trama, disparou um tiro contra o peito e a cabeça de Rasputin.
Com o fim daquela situação medonha, os comparsas enrolaram o corpo de Rasputin em um cobertor e o amarraram em cordas. Usando de um carro para transporte, lançariam o corpo do bruxo do alto de uma ponte que cortava o rio Neva. Ao chegar ao local, encontraram uma brecha na camada de gelo que cobria aquelas águas e se livraram do corpo. Entretanto, esqueceram de amarrar pesos que deixassem o cadáver mais pesado e, assim, o deixasse no fundo do rio.
Dois dias depois, o corpo de Rasputin foi encontrado. Apesar das terríveis mutilações e queimaduras provocadas pelo gelo, as mãos de Rasputin estavam projetadas, como se ele tivesse tentado se soltar das cordas. Na autópsia do corpo, descobriu-se que os pulmões do bruxo estavam cheios de água, o que provava que as balas e o veneno não foram misteriosamente capazes de extinguir sua vida.
A notícia da morte chegou aos ouvidos da czarina como uma terrível sentença. Afinal de contas, o próprio Rasputin havia profetizado que a família imperial morreria se ele fosse morto por membros da elite russa. Temendo um novo escândalo, o czar Nicolau II impôs o fim das investigações e determinou um laudo por morte acidental. Dois anos depois, toda a família real foi morta pela ação dos revolucionários russos. As palavras do temido bruxo se tornaram verdade.