Comparado ao avanço de outras nações, o projeto colonial britânico executou-se tardiamente. Afinal, ao longo dos séculos XV e XVI, a Inglaterra sofreu com a instabilidade causada por sucessivas guerras e o desenvolvimento de sérias crises dinásticas. Paralelamente, a política de cercamentos, voltada para a produção de lã, estabeleceu a expulsão dos pequenos produtores de suas terras e a deflagração de um rápido êxodo rural.
Mediante tal situação, diversos camponeses pobres buscaram na América do Norte, uma oportunidade de conseguirem terras e, ao mesmo tempo, um lugar livre das terríveis perseguições religiosas voltadas contra os protestantes. Com o passar do tempo, um grande contingente de colonos se deslocou para essa região do continente americano, desenvolvendo os primeiros núcleos de ocupação que dariam origem às chamadas Treze Colônias.
Na região Norte das Treze Colônias, conhecida como Nova Inglaterra, as condições climáticas extremas impediam a promoção de um projeto agrícola baseado na formação de plantations. Desse modo, tinham ali, a formação de pequenas e médias propriedades que ofereciam uma produção bastante variada e com base na promoção do trabalho familiar. Os excedentes produzidos voltavam-se essencialmente para o atendimento das demandas de um mercado local e regional.
Para atrair essa população, muitos envolvidos com o projeto colonial na América do Norte abraçavam um discurso de grande traço religioso. A mudança e o trabalho nessas terras, mais que uma oportunidade econômica, representavam a chance de se formar uma nação divinamente abençoada e livre das intrigas e disputas que assolavam o Velho Mundo. Além disso, aqueles que não tinham condição de bancar a viagem poderiam ter um contrato de trabalho no qual pagariam pela travessia do Atlântico.
Ao contrário do Norte, os focos de colonização da região Sul contavam com a presença de planícies extensas, clima subtropical e terras férteis. Tais características abriram caminho para a formação de uma economia tipicamente mercantilista. As plantations agroexportadoras logo se espalharam por tal território, promovendo a produção em larga escala de produtos como, arroz, algodão, índigo. Todos esses produtos eram cultivados tendo como objetivo, o mercado externo.
Além dessas características, as colônias do Sul se diferenciaram pela adoção do trabalho escravo africano em suas terras. A opção por esse tipo de mão de obra acabou minando a possibilidade de pequenas e médias propriedades, já que a obtenção de escravos era restrita aos grandes fazendeiros da região. De tal modo, percebemos que a configuração sócio-política do Sul esteve marcada por profundas desigualdades de natureza econômica e étnica.
Por fim, vemos que a tardia ocupação da porção central das Treze Colônias promoveu a formação de uma colonização calcada na diversidade econômica do Norte e a tolerância religiosa experimentada no Sul. Em sua feição híbrida, os focos de colonização do centro promoveram a organização de vários centros urbanos fundados por meio da riqueza obtida com a pecuária e a policultura. No século XVIII, as províncias centrais contavam com mais de 30 mil habitantes de diferentes crenças e atividades.
Mediante tal situação, diversos camponeses pobres buscaram na América do Norte, uma oportunidade de conseguirem terras e, ao mesmo tempo, um lugar livre das terríveis perseguições religiosas voltadas contra os protestantes. Com o passar do tempo, um grande contingente de colonos se deslocou para essa região do continente americano, desenvolvendo os primeiros núcleos de ocupação que dariam origem às chamadas Treze Colônias.
Na região Norte das Treze Colônias, conhecida como Nova Inglaterra, as condições climáticas extremas impediam a promoção de um projeto agrícola baseado na formação de plantations. Desse modo, tinham ali, a formação de pequenas e médias propriedades que ofereciam uma produção bastante variada e com base na promoção do trabalho familiar. Os excedentes produzidos voltavam-se essencialmente para o atendimento das demandas de um mercado local e regional.
Para atrair essa população, muitos envolvidos com o projeto colonial na América do Norte abraçavam um discurso de grande traço religioso. A mudança e o trabalho nessas terras, mais que uma oportunidade econômica, representavam a chance de se formar uma nação divinamente abençoada e livre das intrigas e disputas que assolavam o Velho Mundo. Além disso, aqueles que não tinham condição de bancar a viagem poderiam ter um contrato de trabalho no qual pagariam pela travessia do Atlântico.
Ao contrário do Norte, os focos de colonização da região Sul contavam com a presença de planícies extensas, clima subtropical e terras férteis. Tais características abriram caminho para a formação de uma economia tipicamente mercantilista. As plantations agroexportadoras logo se espalharam por tal território, promovendo a produção em larga escala de produtos como, arroz, algodão, índigo. Todos esses produtos eram cultivados tendo como objetivo, o mercado externo.
Além dessas características, as colônias do Sul se diferenciaram pela adoção do trabalho escravo africano em suas terras. A opção por esse tipo de mão de obra acabou minando a possibilidade de pequenas e médias propriedades, já que a obtenção de escravos era restrita aos grandes fazendeiros da região. De tal modo, percebemos que a configuração sócio-política do Sul esteve marcada por profundas desigualdades de natureza econômica e étnica.
Por fim, vemos que a tardia ocupação da porção central das Treze Colônias promoveu a formação de uma colonização calcada na diversidade econômica do Norte e a tolerância religiosa experimentada no Sul. Em sua feição híbrida, os focos de colonização do centro promoveram a organização de vários centros urbanos fundados por meio da riqueza obtida com a pecuária e a policultura. No século XVIII, as províncias centrais contavam com mais de 30 mil habitantes de diferentes crenças e atividades.