Mais que uma atividade econômica exploratória, podemos ver que o açúcar foi responsável pela instalação de uma das primeiras hierarquias sociais reconhecidas na colônia. Com o passar do tempo, vemos que a composição da sociedade colonial se tornou cada vez mais complexa. No entanto, muitas das práticas e posições sociais vistas na formação da sociedade açucareira, marcaram profundamente as relações sociais e culturais vivenciadas em terras brasileiras.
No topo desta sociedade encontramos a figura do senhor de engenho. Sua condição abastada é explicada pelo fato de esse, ser o grande possuidor de terras sob o contexto da sociedade açucareira. Além de ter a posse da terra, este senhor de terras vivenciava uma condição política privilegiada ao ser declarado como um “homem bom”. Na época, tal título era de suma importância para que a Coroa Portuguesa pudesse reconhecer aqueles que estavam em consonância com o seu projeto de exploração colonial.
Vale aqui destacar que a posse de terras e a posse das instalações do engenho açucareiro eram elementos de importante distinção social. Nessa época, os chamados lavradores de cana não tinham o mesmo prestígio de um senhor de engenho, mesmo ele sendo possuidor de terras e escravos. Afinal de contas, ele dependia de um senhor de engenho para transformar sua lavoura de cana, em açúcar. De tal modo, ele ocupava uma posição subalterna no interior da elite colonial.
Admitindo aqui a presença de uma classe social intermediaria, a sociedade açucareira contava com os serviços dos feitores, mestres de açúcar e outros agregados que exerciam diversas atividades remuneradas. Girando em torno do poder do senhor de engenho, essa leva de funcionários vivia uma condição de vida intermediária ao servir de suporte no desenvolvimento da produção açucareira. Não raro, poderiam se retirar de tal contexto para buscarem outras formas de vida.
Na posição menos privilegiada dessa sociedade bastante rígida, temos a figura do escravo. A maioria deles vivia as duras condições de vida do trabalho nas lavouras, enfrentando duras jornadas de trabalho que poderiam variar entre 15 e 18 horas. No interior da casa do senhor de engenho, observávamos uma pequena quantidade de escravos domésticos que usufruíam de uma vida um pouco mais confortável.
Em termos gerais, vemos que a sociedade açucareira era marcada por um forte traço patriarcal, onde o homem exercia os principais espaços de atuação econômica e política. Ao mesmo tempo, essa mesma sociedade podia ser considerada como um tipo de sociedade estratificada, por não permitir nenhum meio de ascensão social mais significativo. De fato, vemos que esse modelo de sociedade imperou durante várias décadas em várias regiões do espaço colonial brasileiro.
No topo desta sociedade encontramos a figura do senhor de engenho. Sua condição abastada é explicada pelo fato de esse, ser o grande possuidor de terras sob o contexto da sociedade açucareira. Além de ter a posse da terra, este senhor de terras vivenciava uma condição política privilegiada ao ser declarado como um “homem bom”. Na época, tal título era de suma importância para que a Coroa Portuguesa pudesse reconhecer aqueles que estavam em consonância com o seu projeto de exploração colonial.
Vale aqui destacar que a posse de terras e a posse das instalações do engenho açucareiro eram elementos de importante distinção social. Nessa época, os chamados lavradores de cana não tinham o mesmo prestígio de um senhor de engenho, mesmo ele sendo possuidor de terras e escravos. Afinal de contas, ele dependia de um senhor de engenho para transformar sua lavoura de cana, em açúcar. De tal modo, ele ocupava uma posição subalterna no interior da elite colonial.
Admitindo aqui a presença de uma classe social intermediaria, a sociedade açucareira contava com os serviços dos feitores, mestres de açúcar e outros agregados que exerciam diversas atividades remuneradas. Girando em torno do poder do senhor de engenho, essa leva de funcionários vivia uma condição de vida intermediária ao servir de suporte no desenvolvimento da produção açucareira. Não raro, poderiam se retirar de tal contexto para buscarem outras formas de vida.
Na posição menos privilegiada dessa sociedade bastante rígida, temos a figura do escravo. A maioria deles vivia as duras condições de vida do trabalho nas lavouras, enfrentando duras jornadas de trabalho que poderiam variar entre 15 e 18 horas. No interior da casa do senhor de engenho, observávamos uma pequena quantidade de escravos domésticos que usufruíam de uma vida um pouco mais confortável.
Em termos gerais, vemos que a sociedade açucareira era marcada por um forte traço patriarcal, onde o homem exercia os principais espaços de atuação econômica e política. Ao mesmo tempo, essa mesma sociedade podia ser considerada como um tipo de sociedade estratificada, por não permitir nenhum meio de ascensão social mais significativo. De fato, vemos que esse modelo de sociedade imperou durante várias décadas em várias regiões do espaço colonial brasileiro.