Em 1964, o Brasil viveu um período de terror com a instauração de uma ditadura militar. O comunismo crescia no mundo, atrapalhando os interesses imperialistas dos Estados Unidos. Preocupados com tal crescimento, os EUA apoiaram e investiram em golpes pela América Latina e Central, para depor seus presidentes e instaurar um governo ditatorial dirigido por militares.
Após duas décadas de perseguição, torturas, desaparecimentos e mortes, a ditadura se enfraqueceu. Em 1984, manifestantes saíram às ruas em São Paulo, protestando a favor de eleições diretas e da retomada da democracia. Não obtiveram êxito, mas um passo foi dado: o Colégio Eleitoral é que escolheria o presidente seguinte. A Aliança Democrática, representada por Tancredo Neves e José Sarney, venceu as eleições e prometeu retomar o regime democrático. Após complicações de saúde, Tancredo faleceu antes mesmo de tomar posse. O vice, Sarney, assumiu.
Na eleição seguinte, a primeira com voto, a disputa foi acirrada entre Luís Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Melo. Collor, apoiado pela burguesia e pela mídia, venceu. O Brasil elegia seu primeiro representante após vinte anos de ditadura. O governo Collor foi marcado por escândalos e corrupções. Em 1992, foi aberto um processo de “Impeachment”, o qual derrubou Collor. Seu vice, Itamar Franco, assumiu.
Em 1994, foi a vez de Fernando Henrique Cardoso ou FHC, como era popularmente conhecido. O Brasil cresceu, mas não o esperado. O governo de FHC era voltado para as classes burguesas, enquanto as classes mais baixas sofriam com a alta inflação, oriunda de uma crise. Em 1998, FHC foi reeleito.
Em 2002, Luís Inácio Lula da Silva foi eleito. Operário, nordestino e de esquerda, Lula fez um governo voltado para as classes mais baixas, apoiou o Movimento Sem Terra, investiu na Reforma Agrária, e criou planos econômicos que culminaram em um crescimento nunca visto na história do país. Em 2006 foi reeleito e em 2010 saiu de cena, apoiando a candidatura da até então Ministra de seu governo, Dilma Housseff.