A colonização do Brasil foi um evento responsável pelo desenvolvimento de novas experiências religiosas no local. Sendo Portugal o mais ativo agente dessa transformação, teve a nítida preocupação de ampliar os domínios da fé cristã nas terras do Atlântico Sul. A entrada dos jesuítas na conversão religiosa dos nativos foi também seguida pela construção de várias igrejas que hoje reportam diferentes momentos do nosso passado.
Segundo as instituições que cuidam de nosso patrimônio histórico, a primeira Igreja Católica do Brasil foi inicialmente construída em 1503, em Porto Seguro. Hoje em dia, restaram apenas alguns vestígios e ruínas dessa que seria o primeiro templo religioso brasileiro. A Igreja da Misericórdia, também de Porto Seguro, é a mais antiga que continua em funcionamento. Erguida em 1526, o prédio hoje serve como um importante museu de arte sacra.
Apesar de sabermos do predomínio que o cristianismo teve no Brasil colonial, não podemos deixar de enfocar a ação de outras denominações religiosas que também ganharam espaço por aqui. Em Pernambuco, o domínio holandês empreendeu outra ótica colonizadora que se distanciava bastante do modo com que os portugueses lidavam com a questão religiosa. Sendo em sua maioria protestantes, os holandeses permitiram que qualquer manifestação religiosa fosse praticada em seus territórios.
O emprego dessa política resultou na construção da primeira sinagoga de todo o continente americano. Na época, vários judeus fugiram da perseguição religiosa ibérica optando buscar uma nova morada em terras holandesas. Em muitos casos, esses judeus acabaram participando do desenvolvimento mercantil flamengo e, por conseguinte, aportaram em terras brasileiras. Fundada em 1641, a sinagoga Kahal Zur Israel hoje abriga um arquivo histórico-documental da presença judaica em Pernambuco.
Em contrapartida, o islamismo demorou a ganhar espaço em terras brasileiras. Trazido inicialmente por escravos provenientes de nações islâmicas do Norte da África, a crença do profeta Maomé foi duramente vetada pelas autoridades lusitanas. Somente na década de 1920, um grupo de imigrantes sírio-libaneses dera início à construção da primeira mesquita do Brasil, na região central da cidade de São Paulo. Atualmente, esse templo muçulmano congrega cerca de cinco mil fiéis todos os dias.
Com relação aos rituais de ascendência africana, devemos salientar que a religiosidade dos descendentes de escravos esteve amealhada a diversas outras manifestações cristãs. Por conta da perseguição ou até mesmo do contato com outras culturas, diversas manifestações como a macumba, o candomblé e a umbanda se desenvolveram. Segundo consta, o primeiro terreiro a abrigar esse tipo de manifestação foi o “Casa Branca”, fundado em 1780, na cidade de Salvador, Bahia.
Sem dúvida, percebemos que o Brasil foi lugar de manifestações religiosas diversas que hoje são amparadas pela Constituição de nosso país. Além de invocar a nossa diversidade, a presente liberdade religiosa atua em favor de uma cultura avessa ao ódio entre pessoas seguidoras de denominações distintas.
Segundo as instituições que cuidam de nosso patrimônio histórico, a primeira Igreja Católica do Brasil foi inicialmente construída em 1503, em Porto Seguro. Hoje em dia, restaram apenas alguns vestígios e ruínas dessa que seria o primeiro templo religioso brasileiro. A Igreja da Misericórdia, também de Porto Seguro, é a mais antiga que continua em funcionamento. Erguida em 1526, o prédio hoje serve como um importante museu de arte sacra.
Apesar de sabermos do predomínio que o cristianismo teve no Brasil colonial, não podemos deixar de enfocar a ação de outras denominações religiosas que também ganharam espaço por aqui. Em Pernambuco, o domínio holandês empreendeu outra ótica colonizadora que se distanciava bastante do modo com que os portugueses lidavam com a questão religiosa. Sendo em sua maioria protestantes, os holandeses permitiram que qualquer manifestação religiosa fosse praticada em seus territórios.
O emprego dessa política resultou na construção da primeira sinagoga de todo o continente americano. Na época, vários judeus fugiram da perseguição religiosa ibérica optando buscar uma nova morada em terras holandesas. Em muitos casos, esses judeus acabaram participando do desenvolvimento mercantil flamengo e, por conseguinte, aportaram em terras brasileiras. Fundada em 1641, a sinagoga Kahal Zur Israel hoje abriga um arquivo histórico-documental da presença judaica em Pernambuco.
Em contrapartida, o islamismo demorou a ganhar espaço em terras brasileiras. Trazido inicialmente por escravos provenientes de nações islâmicas do Norte da África, a crença do profeta Maomé foi duramente vetada pelas autoridades lusitanas. Somente na década de 1920, um grupo de imigrantes sírio-libaneses dera início à construção da primeira mesquita do Brasil, na região central da cidade de São Paulo. Atualmente, esse templo muçulmano congrega cerca de cinco mil fiéis todos os dias.
Com relação aos rituais de ascendência africana, devemos salientar que a religiosidade dos descendentes de escravos esteve amealhada a diversas outras manifestações cristãs. Por conta da perseguição ou até mesmo do contato com outras culturas, diversas manifestações como a macumba, o candomblé e a umbanda se desenvolveram. Segundo consta, o primeiro terreiro a abrigar esse tipo de manifestação foi o “Casa Branca”, fundado em 1780, na cidade de Salvador, Bahia.
Sem dúvida, percebemos que o Brasil foi lugar de manifestações religiosas diversas que hoje são amparadas pela Constituição de nosso país. Além de invocar a nossa diversidade, a presente liberdade religiosa atua em favor de uma cultura avessa ao ódio entre pessoas seguidoras de denominações distintas.