Imigração japonesa no Brasil

A imigração japonesa no Brasil foi um fenômeno que se iniciou oficialmente em 1908. Desde então, centenas de milhares de japoneses chegaram ao nosso país.

Rua do Bairro da Liberdade, em São Paulo, um reflexo da influência da imigração japonesa no Brasil.
A imigração japonesa no Brasil teve grande influência na cultura do nosso país.

A imigração japonesa no Brasil foi um fenômeno que se iniciou oficialmente em 1908. Em menor escala, esse fenômeno ocorre ainda hoje. Dados da embaixada do Japão no Brasil apontam que atualmente vivem no Brasil cerca de 2 milhões de nipo-brasileiros, vivendo principalmente no estado de São Paulo e no norte do Paraná.

A imigração japonesa brasileira foi organizada pelo Estado brasileiro e pelo Estado japonês, o primeiro buscando solucionar o problema da falta de mão de obra e o segundo buscando solucionar sua crise de superpopulação. Inicialmente a maior parte dos imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil foram trabalhar no cultivo do café, posteriormente muitos deles, e seus descentes, mudaram-se para as cidades, onde desenvolveram as mais variadas atividades.

Leia também: Quais foram as causas da imigração venezuelana no Brasil?

Tópicos deste artigo

Resumo sobre a imigração japonesa no Brasil

  • A imigração japonesa no Brasil foi um fenômeno que se iniciou oficialmente em 18 de junho de 1908, quando o Kasatu Maru, navio japonês, trouxe o primeiro grupo de imigrantes para o Brasil.

  • Até a década de 1970 a imigração japonesa para o Brasil foi mediada por autoridades brasileiras e do Japão.

  • Em 1973, o Nippon Maru trouxe para o Brasil o último grupo de imigrantes japoneses que chegaram ao nosso país através de acordos entre os dois Estados.

  • Depois de 1973 a imigração japonesa para o Brasil continuou, mas ela passou a ser feita por pequenos grupos, sem a participação direta do Estado nesse processo.

  • Atualmente, segundo o IBGE, o Brasil possui mais de 2 milhões de nipo-brasileiros, sendo considerada a maior comunidade de japoneses fora do Japão.

  • Mangá, origami, bonsai, judô, karaokê e a culinária japonesa são elementos culturais do Japão muito presentes no Brasil.

  • Muitos hábitos adotados pelos brasileiros possuem influência da cultura japonesa, como o uso de chinelo de dedos ou até mesmo o costume de comer saladas de verduras cruas durante ou antes das refeições.

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Antecedentes históricos da imigração japonesa no Brasil

O Brasil, no século XIX, tornou-se o maior produtor mundial de café, atividade econômica na qual a principal mão de obra utilizada era a escrava. A partir de 1850, com a promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que proibia a chegada de novos escravos africanos ao Brasil, a quantidade de escravos passou gradativamente a reduzir, provocando uma crise de falta de mão de obra.

Buscando solucionar a crise, o Estado brasileiro passou a estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil. A escolha dos europeus buscava levar ao branqueamento da raça brasileira, teoria racista em voga na elite brasileira do período.

As primeiras levas de imigrantes chegaram ao Brasil na década de 1840 e passaram a trabalhar em lavouras no sistema de parceria, no qual o fazendeiro pagava pelas passagens para o Brasil e pelos custos iniciais da família de imigrantes no Brasil. Esses pagamentos eram considerados uma espécie de adiantamento do salário. O sistema gerou grande exploração dos imigrantes, levando a revoltas e a diminuição da imigração para o Brasil.

A partir da década de 1870, principalmente por pressão dos cafeicultores paulistas, o Império do Brasil passou a subsidiar a vinda de imigrantes europeus, pagando a passagem deles até o Brasil. Nessa época chegaram ao nosso país grandes levas de italianos, portugueses, espanhóis e alemães, além de outros grupos minoritários de diversos países da Europa.

Se o Brasil passava por uma crise de falta de mão de obra, o Japão passava por uma crise inversa: o excesso de mão de obra e a falta de terras e empregos. Desde o final da década de 1860, com a ascensão do Imperador Meiji, o Japão passou por diversas transformações. As terras deixaram de pertencer aos daimiôs, espécie de senhores feudais, e se tornaram propriedade privada e que poderiam ser livremente comercializadas. A mudança provocou concentração fundiária no país e grande êxodo rural, com muitos camponeses se deslocando para as grandes cidades japonesas.

Desde a Era Meiji o Japão buscou outros países para que parte da população excedente do país pudesse emigrar. A partir de 1868, japoneses passaram a viver na Ilha de Guam, Havaí, Peru, México, China, Canadá e Estados Unidos.

Causas da imigração japonesa no Brasil

As principais causas da imigração japonesa para o Brasil foram a falta de mão de obra em nosso país e o excesso de trabalhadores no Japão. No Brasil as leis abolicionistas foram gradativamente reduzindo o número de escravos, levando à busca por imigrantes. No Japão, a rápida industrialização pela qual o país passou e a concentração fundiária na Era Meiji provocaram grande êxodo rural, levando o Estado japonês a buscar lugares para que seus cidadãos pudessem emigrar.

Veja também: Quais foram as causas da imigração haitiana no Brasil?

Como foi o processo de imigração japonesa para o Brasil?

Imigração japonesa no Brasil República

Em 5 de outubro de 1892 foi assinada pelo presidente Floriano Peixoto a Lei n.º 97, que permitiu “[...] a livre entrada, no território da república, de imigrantes de nacionalidade chinesa e japonesa”. |1| Durante todo o Período Imperial a imigração de japoneses e chineses foi proibida, embora o nosso país tenha recebido algumas levas de imigrantes chineses durante todo o período.

Em 1894 o deputado japonês Tadashi Nemoto visitou o Brasil, sondando nosso país para ser um possível local para receber colonos japoneses. Em 1895 o Japão e Brasil assinaram o Tratado de Amizade, Comércio e Navegação. No mesmo ano, chegou ao Brasil o diplomata japonês Fukashi Sugimura, personagem importante para o início da imigração japonesa para o Brasil.

Ainda em 1895 Fukashi Sugimura enviou ao governo japonês um relatório no qual apontou que o Brasil era o lugar ideal para a imigração japonesa. Ele também enviou diversas cópias do relatório para jornais japoneses. A publicação do relatório despertou interesse em parte da população japonesa pelo Brasil.

Ao ler o relatório, Ryo Mizuno, funcionário da Companhia Imperial de Imigração Tokio-Japão, partiu para o Brasil buscando acordos para iniciar a imigração japonesa em nosso território. Em 6 de novembro de 1907 ele assinou, pela Companhia Imperial de Imigração Tokio-Japão, o acordo com o governo do estado de São Paulo que possibilitou o início da imigração japonesa para o Brasil. O acordo estabeleceu que o governo brasileiro pagaria 10 libras por cada imigrante japonês e que os fazendeiros pagariam ao Estado brasileiro 4 libras por imigrante recebido, descontados dos salários dos trabalhadores. O acordo ainda estabeleceu que pelo menos 3 mil imigrantes japoneses deveriam ser enviados ao Brasil no prazo de três anos.

Imigrantes japoneses na Hospedaria do Imigrante na década de 1930, no contexto da imigração japonesa no Brasil.
Imigrantes japoneses na Hospedaria do Imigrante na década de 1930.

Nos primeiros dez anos de imigração chegaram ao Brasil cerca de 10 mil japoneses. Depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a imigração japonesa para o Brasil cresceu e, até 1940, mais 160 mil japoneses chegaram ao Brasil. A maior parte dos imigrantes japoneses foram para São Paulo, mas muitos imigrantes também foram para o norte do Paraná, para o Pará e para o Amazonas.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a imigração para o Brasil cessou, uma vez que o Japão era um dos adversários do Brasil na Guerra. Durante o conflito mundial os japoneses sofreram diversas sanções no Brasil, como a proibição de reuniões, a proibição de falar a língua japonesa, a proibição de japoneses morarem nas cidades litorâneas, entre tantas outras. Muitos japoneses ficaram confinados em campos de concentração brasileiros durante a guerra.

Após o fim do conflito mundial a imigração japonesa para o Brasil foi retomada, mas a maior parte dos imigrantes do pós-guerra vieram trabalhar nas grandes cidades brasileiras, no comércio, indústria ou na prestação de serviços. Atualmente, segundo o IBGE, o Brasil possui mais de 2 milhões de nipo-brasileiros, sendo considerada a maior comunidade de japoneses fora do Japão.

Chegada dos imigrantes japoneses ao Brasil

O Kasato Maru partiu do Porto de Kobe, no Japão, rumo ao Brasil no dia 28 de abril de 1908. Durante a viagem de 52 dias o navio fez apenas duas paradas, em Cingapura e na África do Sul.

Navio Kasato Maru ancorado no Porto de Santos em 1908, no contexto da imigração japonesa no Brasil.
Navio Kasato Maru, que trouxe o primeiro grupo de imigrantes japoneses, ancorado no Porto de Santos em 1908.

O navio ancorou no Porto de Santos no dia 18 de junho de 1908, considerada a data inicial da imigração japonesa no Brasil. Após desembarcarem no porto, os 781 imigrantes japoneses foram levados de trem até a Hospedaria do Imigrante, em São Paulo, onde ficaram até serem contratados por fazendeiros. Quase a totalidade dos imigrantes do Kasato Maru foram trabalhar nas fazendas de café paulistas, Fazenda Dumont (recebeu 51 famílias), Fazenda Guatapará (23), Fazenda São Martinho (27), Fazenda Sobrado (15), Fazenda Floresta (24), Fazenda Canaã (24) e dez imigrantes permaneceram em São Paulo|1|.

Conquista de espaço pelos imigrantes japoneses no Brasil

Os japoneses que chegaram ao Brasil passaram por diversas dificuldades no início. Com o tempo e com muito trabalho eles foram se integrando à sociedade brasileira, destacando-se em diversas áreas, como nos esportes, artes, empreendedorismo, culinária, entre diversas outras.

Família Nakaya e Sakura Alimentos

Temos vários exemplos de como os japoneses conquistaram espaço no Brasil, um deles é o da família Nakaya. Em 1932 chegaram ao Brasil Suekichi Nakaya e sua esposa, Chiyoko Nakaya, que foram trabalhar em cafezais na região de Promissão. Em 1940 a família, agora com dois filhos, migrou para a cidade de São Paulo. Na capital paulista Suekichi Nakaya percebeu que muitas famílias japonesas fabricavam artesanalmente shoyo (molho à base de soja) e missô (pasta feita de soja fermentada), ingredientes básicos da culinária japonesa.

Percebendo a demanda ele fundou uma pequena fábrica para produzir shoyo e missô, inicialmente vendidos em grandes barris para lojas de secos e molhados que revendiam os produtos a granel. A empresa cresceu constantemente e, anos mais tarde, passou a se chamar Sakura Alimentos, atualmente uma das principais empresas do Brasil. Assim como Suekichi, diversos outros japoneses empreenderam no Brasil, conquistando espaço na nossa sociedade e contribuindo com a construção da cultura nacional.

Imigração japonesa na Segunda Guerra Mundial

Durante o Estado Novo (1937-1945), ditadura de Getúlio Vargas, o nacionalismo foi valorizado, e grupos de imigrantes passaram a ser perseguidos, principalmente grupos de alemães e japoneses que tradicionalmente mantinham comunidades fechadas.

Em 18 de abril de 1938 foi assinado por Vargas o Decreto-Lei n.º 383, decreto que impôs aos imigrantes diversas proibições, como participar da vida política do país e se organizar em associações políticas.

Durante a Segunda Guerra os japoneses residentes no Brasil foram chamados de súditos do Eixo e, através de outros decretos-leis promulgados por Vargas, foram submetidos a diversas restrições. Um decreto de 1º de março de 1942 autorizou que recursos de empresas dos países do Eixo no Brasil fossem expropriados pelo Estado brasileiro como indenização de guerra, uma vez que diversos navios mercantes brasileiros foram afundados por U-boats. Os japoneses também foram proibidos de manter conversas em seu idioma, de se reunirem, de usarem símbolos do país e de possuir rádio em suas residências.

Durante a guerra o Ministério da Justiça manteve em funcionamento 31 campos de concentração onde cerca de 3 mil japoneses foram encarcerados por suspeita de colaboração com as forças do Eixo. Além disso, durante os anos de guerra diversas propriedades de japoneses foram atacadas no Brasil, assim como muitos japoneses sofreram violência e preconceito.

Acesse também: Quais foram os estímulos à imigração no Brasil Império?

Desafios enfrentados pelos imigrantes japoneses no Brasil

Os japoneses enfrentaram diversas dificuldades em solo brasileiro. A primeira dificuldade enfrentada pelos japoneses no Brasil foi a comunicação. Desde os primeiros anos de colonização japonesa muitos fazendeiros contrataram professores para ensinar o básico do idioma português para seus trabalhadores e filhos.

Outra dificuldade enfrentada pelos japoneses foi o clima do Brasil. Acostumados ao clima frio do Japão, muitos japoneses tiveram dificuldades em se acostumar com o clima tropical. As doenças tropicais, como a febre amarela e a malária, também impuseram grandes dificuldades aos imigrantes.

Contribuições e influência dos japoneses no Brasil

Os imigrantes japoneses trouxeram para o Brasil mais do que sua força de trabalho, trouxeram também sua cultura, que ajudou a enriquecer a cultura brasileira.

Sem perceber, todos os dias adotamos diversos hábitos que possuem relação com a imigração japonesa no Brasil. O costume brasileiro de comer verduras cruas, a famosa salada, foi um costume introduzido pelos japoneses em nosso país. Eles introduziram e popularizaram o cultivo de diversas verduras e legumes, como a acelga, cebolinha, couve e a beringela.

Em São Paulo, ainda hoje, a maior parte da produção das verduras cultivadas no chamado Cinturão Verde, região que circunda a Região Metropolitana de São Paulo e que produz boa parte das verduras consumidas na região, ainda é realizada por famílias nipo-brasileiras.

Muitos brasileiros acreditam que o chinelo de dedos foi criado no Brasil, hoje conhecido mundialmente como um símbolo do nosso país, mas foram os japoneses que trouxeram esse costume para cá. No Japão geralmente os chinelos de dedo, chamados de zori, eram fabricados com fibras vegetais. Em 1962 foi fundada no Brasil a Havaianas, empresa que passou a produzir chinelos de dedo feitos de borracha, inspirados no zori, com sua característica sola com relevo em formato de grãos de arroz. Defende-se também que a tradição de tirarmos o calçado antes de entramos em casa é fruto da influência japonesa em nossa cultura.

Em relação às artes marciais, os japoneses trouxeram para o Brasil o judô, um dos esportes que mais trouxeram medalhas olímpicas para o Brasil. O esporte chegou ao Brasil em 1914, através do mestre Mitsuyo Maeda, que fazia apresentações pelo mundo desafiando lutadores e que realizou algumas lutas no Brasil naquele ano. A partir da década de 1920 mestres japoneses passaram a ensinar a luta em nosso país. Por aqui foi desenvolvido o jiu-jitsu brasileiro, arte marcial brasileira derivada do judô.

Os japoneses que imigraram para o Brasil aprenderam o português, mas também contribuíram com a nossa língua. Atualmente utilizamos algumas palavras na nossa língua que são de origem japonesa, como kamikaze, soja, shoyo, emoji, quimono, bonsai, samurai, biombo e karaokê.

Curiosidades sobre a imigração japonesa no Brasil

  • Em 18 de junho, dia da chegada do Kasato Maru, é celebrado nacionalmente o Dia da Imigração Japonesa no Brasil. A data foi instituída através da Lei nº 11.142, de 25 de julho de 2005. |2|

  • O Bairro da Liberdade, hoje considerado um bairro de imigrantes orientais, foi até o século XIX um bairro majoritariamente negro, e nele se localizava a forca onde escravos e pessoas pobres eram executadas.

  • Em 1906, após ler o relatório de Sugimura publicado em um jornal do Japão, Saburo Kumabe, um advogado japonês, organizou a imigração de um pequeno grupo de japoneses para o Brasil. Ele imigrou para o Brasil com toda a sua família e com outros colonos japoneses, que passaram a residir na cidade de São Paulo. Para alguns historiadores esse seria o marco inicial da imigração japonesa no Brasil.

  • Em 1918 as irmãs Teruko e Akiko Kumabe se formaram no magistério e se tornaram as primeiras professoras japonesas do Brasil. No ano seguinte as duas ganharam a nacionalidade brasileira.

  • Em 1938 um decreto de Getúlio Vargas proibiu as nihongakus, escolas brasileiras onde as crianças eram alfabetizadas em japonês.

  • Após o fim da Segunda Guerra Mundial um pequeno grupo de japoneses criou a Shindo Renmei, uma organização terrorista que não acreditava na derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial e que passou a perseguir os japoneses que afirmavam o contrário. O grupo assassinou 23 pessoas no Brasil.

  • O shoyo brasileiro não é shoyo. Os shoyos nacionais possuem, em média, menos de 20% de soja em sua composição e são feitos, de fato, de milho. Foi o que mostrou um estudo de 2018 conduzido por um grupo de pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), ambos da Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa analisou a composição química de 70 amostras de shoyu de marcas comercializadas no país.

  • No Japão os filhos de imigrantes japoneses que nasceram em outros países são chamados de nissei e seus netos, sansei.

  • Segundo o portal da Câmara dos Deputados, vivem atualmente no Japão 286.557 brasileiros, a maior parte deles são de nissei e sansei.

Notas

|1| BRASIL. Lei nº 97 de 05 de outubro de 1892. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1824-1899/lei-97-5-outubro-1892-541345-publicacaooriginal-44841-pl.html.

|2| BRASIL. Lei nº 11.142, de 25 de julho de 2005. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11142.htm.

Crédito de imagem

[1] Rosangela Perry / Shutterstock

Fontes

BRASIL. Lei nº 11.142, de 25 de julho de 2005. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11142.htm.

BRASIL. Lei nº 97 de 05 de outubro de 1892. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1824-1899/lei-97-5-outubro-1892-541345-publicacaooriginal-44841-pl.html.

HASHIMOTO, Francisco. Cem anos de imigração japonesa: história, memória e arte. Editora Unesp, São Paulo, 2008.

MACHADO, Igor José de Renó. Japonesidades multiplicadas: novos estudos sobre a presença japonesa no Brasil. Editora da UFSCAR, São Carlos, 2021.

Por: Jair Messias Ferreira Junior

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