Nos últimos anos de seu governo, D. Pedro I sofreu uma série de ataques através dos jornais e espaços públicos tomados por oposicionistas. De tendência liberal, criticavam o envolvimento do imperador na questão sucessória portuguesa, os gastos promovidos com os conflitos na Cisplatina e o pagamento de indenização para obter o reconhecimento da independência por Portugal. Ao mesmo tempo, esses oposicionistas atacavam as ações autoritárias que marcaram a carreira do nosso primeiro imperador.
Como se não bastassem todas essas críticas, o assassinato do jornalista Líbero Badaró, um dos mais ferrenhos críticos do imperador, acabou agravando tal situação. Suspeito de ter algum tipo de envolvimento no crime, acontecido em novembro de 1830, D. Pedro I resolveu organizar uma luxuosa comitiva que buscaria apoio à autoridade imperial em outras províncias do país. Ao lado de sua segunda esposa, Dona Amélia de Leuchtenberg, a comitiva imperial se dirigiu até Minas Gerais.
Ao chegar à cidade de Ouro Preto, o imperador foi hostilizado pelos moradores que sabiam das escandalosas suspeitas envolvendo o assassinato de Líbero Badaró. Na medida em que a comitiva atravessava as ruas da cidade, os moradores indignados fechavam as portas de suas casas e deixavam panos pretos à mostra. Em pouco tempo, a manifestação de repúdio enfureceu o imperador, que decidiu retornar até a cidade do Rio de Janeiro.
Sabendo da humilhação pública sofrida, os partidários de D. Pedro I, em sua maioria portugueses, resolveram organizar uma grande festa de recepção ao imperador. Inconformados com tal atitude, os brasileiros insatisfeitos com a administração imperial começaram a hostilizar os portugueses defensores do rei. Foi uma simples questão de tempo para que tal situação resultasse em um conflito entre brasileiros e portugueses pelas ruas do Rio de Janeiro.
Tal evento acabou ficando conhecido como a “Noite das Garrafadas”, tendo em vista que os portugueses usaram garrafas e cacos de vidro contra os brasileiros que os atacavam. Por fim, essa violenta confusão revelava que a imagem política de Dom Pedro I era praticamente insustentável. De fato, esse foi um dos últimos escândalos que antecederam a abdicação do imperador, acontecida no dia 7 de abril de 1831.
Como se não bastassem todas essas críticas, o assassinato do jornalista Líbero Badaró, um dos mais ferrenhos críticos do imperador, acabou agravando tal situação. Suspeito de ter algum tipo de envolvimento no crime, acontecido em novembro de 1830, D. Pedro I resolveu organizar uma luxuosa comitiva que buscaria apoio à autoridade imperial em outras províncias do país. Ao lado de sua segunda esposa, Dona Amélia de Leuchtenberg, a comitiva imperial se dirigiu até Minas Gerais.
Ao chegar à cidade de Ouro Preto, o imperador foi hostilizado pelos moradores que sabiam das escandalosas suspeitas envolvendo o assassinato de Líbero Badaró. Na medida em que a comitiva atravessava as ruas da cidade, os moradores indignados fechavam as portas de suas casas e deixavam panos pretos à mostra. Em pouco tempo, a manifestação de repúdio enfureceu o imperador, que decidiu retornar até a cidade do Rio de Janeiro.
Sabendo da humilhação pública sofrida, os partidários de D. Pedro I, em sua maioria portugueses, resolveram organizar uma grande festa de recepção ao imperador. Inconformados com tal atitude, os brasileiros insatisfeitos com a administração imperial começaram a hostilizar os portugueses defensores do rei. Foi uma simples questão de tempo para que tal situação resultasse em um conflito entre brasileiros e portugueses pelas ruas do Rio de Janeiro.
Tal evento acabou ficando conhecido como a “Noite das Garrafadas”, tendo em vista que os portugueses usaram garrafas e cacos de vidro contra os brasileiros que os atacavam. Por fim, essa violenta confusão revelava que a imagem política de Dom Pedro I era praticamente insustentável. De fato, esse foi um dos últimos escândalos que antecederam a abdicação do imperador, acontecida no dia 7 de abril de 1831.