Ao estudar os eventos da geografia política e econômica internacional, muitas vezes nos deparamos com um emaranhado de siglas que, nem sempre, conseguimos ter tempo ou paciência para tentar conhecer e identificar. Por isso, reunimos neste texto os principais termos e suas definições para facilitar os seus estudos.
Para conhecer mais detalhadamente cada um dos conceitos, clique em seus respectivos nomes.
ONU: Organização das Nações Unidas. É uma organização internacional composta por praticamente todos os países. Seu principal objetivo é encontrar soluções viáveis para combater os problemas sociais em escala internacional.
OMC: Organização Mundial do Comércio. É uma entidade criada para promover a liberalização do comércio, isto é, a facilitação das trocas comerciais internacionais. É também a instância máxima de avaliação e julgamento de conflitos e processos envolvendo as relações comerciais entre os países.
FMI: Fundo Monetário Internacional. É uma organização financeira criada para promover empréstimos e cooperações econômicas a fim de controlar grandes crises e problemas econômicos de todos os tipos. Conta atualmente com 187 países-membros.
Banco Mundial: Assim como o FMI, o Banco Mundial é um centro financeiro de cooperação internacional. No entanto, o seu objetivo é contribuir para o desenvolvimento de países ou regiões do mundo que mais necessitem de investimentos.
BIRD: Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento. É um banco ligado à ONU criado para promover o desenvolvimento de áreas que carecem de investimentos. Assim como o FMI e o Banco Mundial, também opera através da concessão de empréstimos.
OTAN: Organização do Tratado do Atlântico Norte. É um mecanismo internacional criado para a cooperação militar entre os países-membros. Criada durante a Guerra Fria, a OTAN foi a principal frente de combate à linha de organização dos países soviéticos socialistas.
OPEP: Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Trata-se de um cartel internacional formado por países que exportam uma grande quantidade de petróleo. Essa associação é utilizada para negociar o preço desse produto, elevando os valores em tempos de instabilidade política, sobretudo quando ocorre no Oriente Médio.
G-8: É um grupo formado pelos sete países mais ricos do mundo somados à Rússia. Apesar de não estarem entre as maiores economias do mundo, os russos integram o G-8 em virtude de seu poderio bélico e de sua importância geopolítica. Esses países reúnem-se periodicamente para resolver dilemas internacionais de ordem econômica e política.
G-20: É um grupo formado, atualmente, por um total de 23 países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Essas nações reuniram-se nesse grupo para debater questões comerciais e estabelecer acordos comuns para serem apresentados em bloco nas rodadas de negociação da OMC.
G-20 Financeiro: É formado por representantes dos bancos centrais dos países que compõem o G-8 em conjunto a outras 11 nações consideradas emergentes. Trata-se de um fórum de discussão sobre os rumos da economia mundial.
BRICS: É uma sigla inicialmente utilizada para designar os quatro países emergentes com maior potencial de se tornarem desenvolvidos: Brasil, Rússia, Índia e China. Inicialmente, era apenas um termo usado por alguns economistas, mas depois se tornou um mecanismo de diálogo e cooperação internacional. Em 2011, incorporou a África do Sul (mudando a sigla de BRIC para BRICS).
Curiosidade: a expressão “BRIC” é um trocadilho envolvendo a palavra “BRICK”, que significa “tijolo” em inglês. Esses países seriam os tijolos que construiriam a economia e o desenvolvimento mundial.
MIST: É uma sigla recém-criada para designar os chamados “novos emergentes”, composta por México, Indonésia, Coréia do Sul e Turquia.