As rochas ígneas – também chamadas de rochas magmáticas – correspondem a toda e qualquer rocha terrestre formada a partir da solidificação direta do magma e que não tenha passado por nenhum processo posterior de transformação (sedimentação ou metamorfismo). Quando o magma presente no manto terrestre, por diferentes motivos, é atingido pelas temperaturas da crosta terrestre ou da superfície, ele se solidifica e converte-se nesse tipo específico de formação rochosa.
Em geral, as rochas ígneas possuem elevado grau de resistência e dureza, além de possuírem uma grande quantidade de minerais e funções econômicas. Elas podem formar-se tanto por processos internos intrusivos quanto por derramamentos de magma na superfície. Por esse motivo, existem dois tipos de rochas magmáticas: as intrusivas ou plutônicas e as extrusivas ou vulcânicas.
As rochas intrusivas são formadas no interior da Terra, quando o magma ascende à crosta por algum tipo de brecha nela encontrada, levando mais tempo para formar-se e consolidar-se nas estruturas rochosas. O exemplo de rocha instrusiva mais comum é o granito.
Granito, uma rocha magmática intrusiva muito utilizada economicamente
Já as rochas extrusivas são aquelas que se solidificam na superfície após a emissão de magma causada por processos vulcânicos. A solidificação, nesses casos, é mais rápida e pode ocorrer poucas horas depois da erupção acontecer, tal qual a imagem que ilustra o início deste texto. O tipo de rocha extrusiva mais comum é o basalto.
Basalto, o exemplo mais clássico de rocha magmática extrusiva
As rochas magmáticas são muito importantes, pois compõem cerca de 70% do volume rochoso da Terra. Portanto, entendê-las é também compreender boa parte da dinâmica terrestre e também as inúmeras utilizações econômicas possíveis que elas apresentam para a sociedade.