A taxa de natalidade indica quantas pessoas nasceram em um determinado país ou região em proporção com o número total de habitantes. Essa taxa é dada em permilagem, ou seja, indica o número de nascidos vivos para cada mil habitantes.
No Brasil, as taxas de natalidade, acompanhando uma tendência mundial, vêm sofrendo reduções nos últimos anos. A população continua aumentando, mas as porcentagens de crescimento estão caindo, especialmente por causa da queda nas taxas de natalidade.
Na década de 1950, a taxa de natalidade no Brasil era de aproximadamente 44‰ (44 nascimentos para cada mil habitantes). Em 2015, o valor é 14‰, uma queda expressiva em poucas décadas.
Os fatores responsáveis pela diminuição das taxas de natalidade são:
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queda da fecundidade;
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planejamento familiar;
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utilização de métodos contraceptivos;
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melhoria nas condições de educação;
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inserção da mulher no mercado de trabalho;
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casamentos tardios;
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custo de criação dos filhos.
Taxas de natalidade no Brasil
As taxas de natalidade no Brasil, embora tenham sofrido uma queda significativa, não são uniformes em todo o país. Enquanto as regiões Sul e Sudeste possuem as menores taxas de natalidade, a região Norte ainda possui um número considerável de nascimentos. Vejamos a lista a seguir.
Taxa de natalidade por Unidade Federativa*
Roraima – 28,7‰
Amapá – 27,9‰
Acre – 23,9‰
Alagoas – 23,1‰
Maranhão – 20,5‰
Sergipe – 20,4‰
Amazonas – 20,1‰
Piauí – 19,9‰
Pará – 18,8‰
Bahia – 18,8‰
Tocantins – 18,4‰
Rondônia – 18,4‰
Rio Grande do Norte – 17,9‰
Ceará – 17,9‰
Paraíba – 17,4‰
Pernambuco – 17,4‰
Mato Grosso – 17,3‰
Distrito Federal – 17,3‰
Mato Grosso do Sul – 16,9‰
Espírito Santo – 16,5‰
Goiás – 15,2‰
Minas Gerais – 15,1‰
São Paulo – 13,3‰
Paraná – 12,9‰
Santa Catarina – 12,5‰
Rio de Janeiro – 11,9‰
Rio Grande do Sul – 11,6‰
As taxas de natalidade, por sua vez, tendem a continuar caindo em função do aumento do planejamento familiar e da inclusão da mulher no mercado de trabalho, entre outros motivos.
*Fonte dos dados - IBGE