Cingapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan se destacaram no cenário econômico global por terem atingido um rápido crescimento industrial durante a década de 1970. Esses quatro países ficaram conhecidos como “Tigres Asiáticos”, sendo uma referência à agressividade administrativa e à localização (continente asiático).
Os Tigres Asiáticos alcançaram êxito econômico com um modelo de industrialização orientado para a exportação, estabelecendo imensos parques industriais destinados principalmente ao comércio exterior. O grande desenvolvimento econômico registrado por essas nações promoveu a expansão das atividades para outros países asiáticos, que ficaram conhecidos como “Os Novos Tigres Asiáticos”.
Na década de 1980, Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas foram chamados de Os Novos Tigres Asiáticos. Esses países passaram a receber elevados investimentos dos quatro Tigres Asiáticos, além de empresas dos Estados Unidos da América (EUA), do Japão e de algumas nações europeias.
A doação de terrenos, isenção de impostos, mão de obra muito barata e mercado consumidor interno em expansão foram os principais fatores que incentivaram a entrada de capital externo nos Novos Tigres Asiáticos. Essa quantidade de benefícios atraiu várias indústrias, sobretudo as tradicionais, como as têxteis, alimentícias, calçados, brinquedos e produtos eletroeletrônicos. O resultado dessa rápida industrialização refletiu diretamente no Produto Interno Bruto (PIB) dos Novos Tigres, que registraram aumento de aproximadamente 5% ao ano.
A maioria das indústrias instaladas na Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas produz mercadorias sob encomenda, garantindo a rápida circulação e evitando que o produto fique estocado por muito tempo. Sendo assim, esses países passaram a fabricar e exportar para todas as partes do planeta.
Outra característica marcante é que a maioria dos objetos fabricados é desenvolvida e planejada em outras nações, no entanto, parte da produção ocorre nos Novos Tigres Asiáticos em razão do baixo valor destinado aos operários. Esse fenômeno é muito comum em uma econômica globalizada, configurando a Divisão Internacional do Trabalho (DIT).