Os minerais são compostos ou elementos químicos maciços, com uma composição estabelecida, cristalizados e formados a partir de processos inorgânicos ou também oriundos de asteroides ou meteoritos que atingiram o planeta. Estão presentes nas rochas, que nada mais são do que um conjunto de minerais aglutinados.
O estudo e a compreensão das características dos minerais é de suma importância para conhecer os diferentes tipos de rochas e suas gêneses, além das formas de relevo e, principalmente, para o uso de tais minerais em atividades econômicas. Os minerais que são extraídos para fins econômicos são chamados de minérios.
Os minerais podem ser formados no interior da Terra ou constituídos próximo à superfície, o que lhes dará características químicas e estruturais diferenciadas. Os seus processos de formação são variados, envolvendo a cristalização do magma, a condensação de materiais rochosos nas camadas inferiores, a modificação de minerais preexistentes sob condições específicas de pressão e temperatura, entre outros.
A classificação dos minerais vai depender do critério a ser escolhido, como a composição química, a dureza, a cristalização, entre outros. No entanto, os dois tipos mais conhecidos e utilizados são os minerais metálicos e os minerais não metálicos. Entre os metálicos, podemos citar o ferro, o manganês, a bauxita (alumínio), o cobre, o ouro, a prata, entre outros. Já entre os não metálicos, citam-se o carvão mineral, o quartzo, o rubi e outros.
Os minerais são recursos naturais não renováveis, ou seja, não há nenhum mineral existente na natureza que pode ser reposto em tempo hábil de ser novamente utilizado pelas atividades humanas. Afinal, o seu tempo de formação é de milhares de anos na maioria dos casos. Portanto, é necessário um certo controle da sua exploração, não só em função de sua possível escassez, mas também pelos impactos ambientais proporcionados pela atividade mineradora.