La Niña é o fenômeno responsável pelo esfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central e Oriental formando, nesse oceano, uma “piscina de águas frias”. O La Niña é o fenômeno contrário ao El Niño.
Esse fenômeno produz fortes mudanças na dinâmica geral da atmosfera, alterando o comportamento climático. As temperaturas habituais da água do mar e a superfície nesta região situam-se em torno de 25º C, ao passo que, durante o fenômeno La Niña, essas temperaturas diminuem para cerca de 23º a 22º C.
Outros nomes como "El Viejo" ou "anti-El Niño" também foram usados para se referir a este resfriamento, mais o termo La Niña ganhou mais popularidade. No Brasil os principais efeitos do La Niña são: rápidas passagens de frentes frias sobre a Região Sul; Temperaturas próximas da média climatológica ou um pouco abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno; Chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral da Bahia, Sergipe e Alagoas; Muita chuva no norte e leste da Amazônia; Possibilidade de chuvas acima da média também, sobre a região semi-árida do Nordeste do Brasil.