Com diâmetro de 142.984 quilômetros, esse é o maior planeta do Sistema Solar – para se ter uma ideia da sua imensidão, caberiam mil planetas como a Terra em Júpiter, que possui mais massa que todos os outros planetas juntos. Sua atmosfera é composta basicamente de hidrogênio e hélio e a temperatura média é de aproximadamente 110 graus Celsius negativos.
Júpiter é o quinto planeta do Sistema Solar, e sua distância para o Sol é de 779 milhões de quilômetros. O movimento de rotação é realizado em cerca de dez horas, ou seja, um dia tem duração de dez horas nesse planeta. Porém, em razão da sua distância em relação ao Sol, os anos são longos, equivalentes a 12 anos na Terra.
Menos nítido que o de Saturno, Júpiter também possui anel em sua estrutura, provavelmente formado por partículas de poeira. Outra característica marcante é a Grande Mancha Vermelha, considerada uma tempestade anticiclônica.
Visível a olho nu, esse corpo celeste é o quarto objeto mais brilhante no céu, atrás do Sol, da Lua e de Vênus. Sua observação é feita desde as civilizações antigas, no entanto, foi no início do século XVII que as pesquisas avançaram. Com a utilização de um telescópio, Galileu Galilei descobriu os quatro maiores satélites naturais de Júpiter: Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
Esse marco revolucionou os estudos, e com o avanço tecnológico (desenvolvimento de telescópios de maior precisão) foi possível aprofundar as análises astronômicas. Atualmente, são conhecidos 63 satélites de Júpiter. O principal é Europa, pois debaixo de sua crosta de gelo há a possibilidade de existir um oceano líquido, que pode abrigar algum tipo de vida.
Curiosidade: uma viagem da Terra a Júpiter, em uma espaçonave, levaria cerca de 490 dias.