Eventualmente abrimos o capô de um carro para verificar se as correias estão em bom estado ou paramos para conferir o estado de conservação da corrente da bicicleta que usamos para nos exercitar. Nos dois exemplos podemos ver claramente o uso da física, embora não façamos tal relação. No exemplo do carro temos a transmissão de movimento quando o motor faz girar, com a ajuda da correia, o gerador. No caso da bicicleta, quando fazemos força com as pernas para girar o eixo central, o eixo transfere movimento para a roda traseira através da corrente.
Veja a figura acima, ela nos mostra um caso de transmissão de movimento circular. Na figura, é a corrente que faz a transmissão de movimento da roda dentada a outra roda dentada.
Assim, podemos generalizar que vários dispositivos de transmissão de movimento circular podem transmitir movimento tanto por contato como por meio de correia (corrente). Quando a transmissão é realizada por contato, as rodas giram em sentidos opostos. Já para a transmissão por correia, as duas rodas giram no mesmo sentido.
Transmissão de movimento circular por meio de contato e por meio de correia
Nos dois casos, para que não haja escorregamento, os pontos das periferias das duas rodas devem ter a mesma velocidade linear v. Supondo que os ângulos sejam medidos em radianos, temos v= ω .R, assim:
Já vimos que, para ângulos em radianos, vale a equação ω=2πf. Substituindo na equação anterior, temos: