Andando pelas ruas, podemos ver nos postes de eletricidade alguns equipamentos grandes, semelhantes à figura acima. Esses equipamentos, os transformadores, não são somente utilizados nas redes elétricas, mas também em diversos aparelhos do nosso cotidiano.
Sabemos que a tensão que sai das usinas geradoras de eletricidade é bastante alta. Portanto, para garantir a segurança e o bom funcionamento de aparelhos elétricos, essa tensão tem que chegar às residências com valor muito inferior ao que sai das usinas.
Em outras palavras, quando se transmite energia da usina até as casas, indústrias, etc., é interessante que a corrente elétrica seja baixa, mas para isso a tensão produzida deve ser bastante alta. Portanto, para que se eleve a tensão são utilizados os transformadores.
O transformador é um dispositivo que não tem partes móveis. Ele utiliza a lei de indução de Faraday e não funciona com corrente contínua.
Na figura acima podemos ver que o transformador é formado basicamente por duas bobinas enroladas em um mesmo núcleo de ferro. No transformador, o número de enrolamento das bobinas é diferenciado pelos nomes enrolamento primário e enrolamento secundário. O enrolamento primário está ligado a um gerador de voltagem que gera corrente elétrica alternada; e o secundário está ligado a uma resistência elétrica.
Em um transformador, quando o enrolamento primário é ligado a uma corrente elétrica alternada, produz-se um campo magnético proporcional ao número de espiras e à corrente aplicada. O fluxo magnético que é produzido chega ao núcleo do braço metálico e, sem encontrar resistência, chega ao enrolamento secundário.
Quando chega ao enrolamento secundário, cria-se uma corrente elétrica por indução, que tem variação de acordo com a corrente do enrolamento primário e também com o número de espiras dos dois enrolamentos.