Em Física, colisões entre dois corpos constituem uma interação rápida e violenta, pois as forças trocadas são de grande intensidade. Nesse breve intervalo de tempo, os corpos trocam entre si forças de intensidades muito maiores do que as ações externas, o que nos permite considerar que o sistema é isolado.
Como consideramos o sistema mecanicamente isolado, a quantidade de movimento do sistema conserva-se em toda colisão, ou seja, a quantidade de movimento antes da colisão é igual à quantidade de movimento depois da colisão, isto independentemente do tipo de colisão. Portanto, podemos escrever:
Qantes= Qdepois
mA.vA+mB.vB= mA.vA'+mB.vB'
Tipos de choques
- Choque perfeitamente elástico – assim denominamos as colisões em que as forças agentes na fase de interação são exclusivamente elásticas e, portanto, conservativas. Nesse tipo de colisão, toda a energia cinética consumida na etapa de deformação reaparece na fase de restituição. O coeficiente de restituição é, portanto, 100%, isto é, igual a 1.
|vafast |=| vaprox | ⇒ e=1
Ec i= Ec f
- Choque parcialmente elástico – colisão em que, além das forças elásticas, forças dissipativas oriundas de atritos internos agem na fase de interação. Parte da energia cinética consumida na deformação dos corpos é dissipada como energia térmica. A maioria das colisões do mundo macroscópico é desse tipo.
|vafast |<| vaprox | ⇒ 0
- Choque inelástico – toda energia cinética consumida na deformação é perdida em outras formas de energia como a térmica e a sonora. Dessa forma, não ocorre restituição (e = 0), portanto os corpos seguem juntos com a mesma velocidade. Assim, temos:
|vafast |=0⇒ e=0
Ec i>>> Ec f
Resumindo, temos: