Dentre as diversas aplicações e consequências do Princípio de Propagação Retilínea da Luz, podemos dar prosseguimento ao estudo do assunto relacionando-o a um fato que vemos sempre que estamos sendo iluminados por uma fonte de luz, seja ela extensa ou pontual. Sempre que colocamos algum objeto sobre a luz percebemos que há a formação de uma sombra mais escura e, às vezes, outra sombra um pouco mais clara. A essa sombra mais clara damos o nome de penumbra.
Ao colocar-se uma placa opaca (C) entre uma fonte de luz F, sendo a fonte de luz pontual ou extensa, e um anteparo (P) (parede ou mesmo uma tela branca), o anteparo irá possibilitar a formação de sombra e/ou penumbra. Portanto, podemos definir sombra como sendo a região do espaço que não recebe luz diretamente da fonte extensa ou pontual. Já a penumbra é a região que recebe apenas parte da luz direta da fonte.
Vejamos a figura acima: temos um desenho, com o respectivo esquema da formação de sombra. Já na ilustração abaixo temos apenas o esquema da formação de sombra e penumbra, a partir de uma fonte extensa.
Vamos supor que, na figura acima, no lugar da fonte extensa F esteja o Sol; no lugar de C, a Lua; e no lugar do anteparo P seja colocada a Terra. Dessa forma, teríamos a ocorrência dos eclipses parcial e total do Sol. Dizemos que um eclipse ocorre quando os três astros (Sol, Lua e Terra) estão numa mesma reta.
Dessa forma, podemos definir que:
Eclipse solar total é a região da sombra projetada. Um observador, que se encontra na superfície da Terra, onde se projeta a sombra da Lua, não recebe luz alguma do Sol, apesar de ser dia.
Eclipse solar parcial é a região da penumbra projetada. Um observador na superfície da Terra, onde se projeta a penumbra da Lua, recebe apenas parte da luz do Sol, apesar de ser dia.