Sabemos que todos os corpos são constituídos por átomos e os átomos são constituídos de elétrons, prótons e neutros. Desta forma, sabemos que os corpos possuem cargas elétricas. Portanto, para sabermos o valor da carga total de um corpo basta somarmos todas as cargas elétricas que nele existem. Geralmente dizemos que essa quantidade total de carga é igual a zero, pelo fato de a quantidade de carga positiva ser igual à quantidade de carga negativa, então consideramos o corpo como sendo eletricamente neutro.
Por decisões históricas convencionou-se que a carga do elétron é negativa e a carga do próton é positiva. Os nêutrons não possuem carga. Em relação ao próton, podemos dizer que ele possui carga com mesmo valor da carga de um elétron.
Como sabemos, todos os corpos possuem cargas elétricas, ora podem estar com excesso de elétrons, prótons ou podem estar neutros. Desta forma, para que um corpo tenda a ficar eletrizado, com carga negativa ou carga positiva, é preciso que ele receba ou peca carga. Hoje sabemos que os elétrons podem se mover, desta forma eles são facilmente transferidos de um corpo para outro.
É importante salientarmos que a carga total de um objeto é sempre um múltiplo inteiro do módulo da carga de um elétron. Não podemos nos esquecer também que o valor da carga de um elétron é igual a 1,6 x 10-19 C. Esse valor é conhecido como carga elementar.
Os experimentos realizados por Robert Milikan mostraram que a carga elétrica de um corpo é sempre um múltiplo inteiro da carga fundamental. Esse princípio é conhecido como Princípio da Quantização da Carga.
Um coulomb (1C) corresponde a uma quantidade de 6,25 x 1018 cargas elementares (elétrons). A carga elétrica de qualquer corpo é um múltiplo inteiro da carga fundamental, que vale 1,6 x 10-19 C.