A sensação que temos ao ouvir qualquer tipo de som nada mais é que a interpretação feita por nosso cérebro.
A qualidade fisiológica do som é a qualidade que um som forte tem de se distinguir de um som fraco.
Produzida por essa interpretação, a qualidade fisiológica do som é dividida em três: a altura, a intensidade e o timbre.
Altura
A altura do som está diretamente relacionada à frequência do mesmo. Isso significa que é através da altura que identificamos sons graves, agudos, etc.
Os sons graves são os que possuem uma frequência baixa, enquanto os agudos possuem uma frequência mais alta.
Na altura também encontramos o intervalo, que é a relação existente entre as suas frequências. Ele nos proporciona uma sensação agradável ao ouvirmos um instrumento tocar notas sucessivas ou simultâneas, o que, é claro, depende da frequência dos sons.
Matematicamente, o intervalo é representado pela equação:
Intensidade
Quando percebemos um som como forte ou fraco, na verdade, estamos classificando sua intensidade.
Popularmente tendemos a dizer que a intensidade é a altura do som.
A definição da intensidade está diretamente ligada à energia de vibração que a onda transporta.
Há dois tipos de intensidade:
• Intensidade Física ou Energética – Chamada de limiar de audibilidade, é a intensidade das ondas acústicas.
• Intensidade Fisiológica ou Nível Sonoro – Grandeza física capaz de calcular a intensidade do som. A grandeza é medida em Bel cujo submúltiplo é o decibel.
O nível sonoro em decibel é dado pela fórmula matemática:
Timbre
Permite ao ouvido distinguir dois sons de mesma altura e mesma intensidade, emitidos por instrumentos diferentes, como, por exemplo, o violão e a bateria. Essa diferença se dá pelo fato de ouvirmos o som como resultado da superposição de vários sons de frequências diferentes.
Som fundamental: quando se percebe a presença de sons tocados numa mesma altura, porém por instrumentos diferentes.
Sons harmônicos: sons que completam o som fundamental formando o timbre.