Imantação é o processo de magnetização de um material que não apresenta características de ímã. Após ser imantado, o material transforma-se temporariamente em um ímã.
Os materiais ferromagnéticos são aqueles sensíveis à presença de campo magnético e podem ser facilmente imantados. Eles geralmente são triturados e misturados ao minério tetróxido de triferro (Fe3O4), que é um ímã natural, para a composição de ímãs permanentes artificiais. Ferro, níquel, cobalto e determinadas ligas metálicas são exemplos de substâncias que podem ser facilmente imantadas.
Processos de imantação
Existem três formas de imantar um material. A imantação é um processo reversível, ou seja, o corpo imantado possuirá as características de um ímã somente por um pequeno espaço de tempo.
⇒ Imantação por contato
Ocorre quando o material a ser imantado permanece unido a um ímã por determinado intervalo de tempo. A atuação do campo magnético gera orientação dos elétrons constituintes do corpo, que passa a ser um ímã momentâneo. Esse fenômeno pode ser observado quando alfinetes são guardados em contato com um ímã permanente. Ao retirar os alfinetes do contato com o ímã, pode-se perceber que eles adquiriram a capacidade de produzir campo magnético.
⇒ Imantação por atrito
Ocorre quando um material desmagnetizado é friccionado a um ímã permanente sempre em um mesmo sentido. A fricção magnetizará o material, que se tornará um ímã momentâneo.
⇒ Imantação por corrente elétrica
O experimento de Oersted mostra que carga elétrica em movimento gera campo magnético. Portanto, caso um material desmagnetizado seja enrolado por um fio que conduz corrente elétrica, o campo gerado pela corrente o magnetizará.
Eletrímã utilizado em ferros-velhos para a separação de materiais
A imantação por corrente elétrica é o princípio envolvido na construção dos poderosos eletroímãs utilizados em motores e na separação de materiais em ferros-velhos.
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