Plutão foi descoberto em 1930 a partir de cálculos matemáticos e pertubações existentes nas órbitas de Urano e Netuno. A partir dos anos 70, dados referentes à sua superfície foram descobertos. Sabe-se que ele possui metano congelado a aproximadamente -210 °C e uma fina atmosfera de metano gasoso. Em 1978, James W. Christy descobriu o primeiro satélite de Plutão, que foi batizado de Caronte. Em 2005, por meio do telescópio Hubble, outros dois satélites, Hidra e Nix, foram descobertos.
→ O rebaixamento de plutão
Em 24 de agosto de 2006, a União Astronômica Internacional (UAI) propôs novas regras para a classificação dos planetas no Sistema Solar. A partir dessa data, ficou definido que um corpo celeste só será considerado planeta se obedecer às três leis de Kepler, orbitar ao redor do Sol, for grande o suficiente para que a sua gravidade molde-o em formato esférico e possuir a sua vizinhança orbital livre de outros corpos.
Em 2006, Plutão foi rebaixado a Planeta Anão
Plutão e Caronte praticamente giram um ao redor do outro. Além disso, como o Plutão cruza a trajetória de Netuno, que é muitíssimo maior, o planetinha não pode ser considerado como corpo celeste dominante. Assim, juntamente a Ceres e Éris, Plutão é um planeta anão.
→ Dados de Plutão
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Distância da Terra: 4,8 bilhões de quilômetros
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Massa: 0,24 % da massa da Terra
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Gravidade: 0,4 m/s2
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Período de translação: 248 anos
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Período de rotação: 6,5 dias
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Temperatura média: - 200°C
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Quantidade de Luas: 3 (Caronte, Hidra e Nix)
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Composição atmosférica: Metano, enxofre e nitrogênio.