As leis de Ohm estabelecem relações capazes de determinar a resistência elétrica de um resistor e são a base para o estudo dos circuitos elétricos. Elas são utilizadas para determinação de correntes elétricas, resistências equivalentes e diferenças de potencial.
→ Primeira lei de Ohm
A resistência elétrica (R) é caracterizada pela dificuldade imposta por um material à passagem da corrente elétrica e pode ser determinada em função da diferença de potencial (ddp) estabelecida por uma tomada ou pelos polos de uma bateria e a corrente elétrica que flui pelo circuito. De forma empírica, percebe-se que a razão entre as ddps e as correntes elétricas estabelecidas no circuito é constante. Sendo assim, essa razão é definida como sendo a resistência imposta pelo material.
Adotando U para diferença de potencial, i para corrente elétrica e R para resistência elétrica, podemos escrever que:
R = U ÷ i
A forma mais conhecida para essa equação, denominada de primeira lei de Ohm, é:
U = R . i
As unidades de medida para essas grandezas são:
[U] = volts (V);
[R] = ohm (Ω);
[A] = ampére (A).
→ Segunda lei de Ohm
A segunda lei de Ohm determina a resistência elétrica dos materiais por meio de suas dimensões. O comprimento e a área de secção transversal (grossura) de um fio determinam se ele será um melhor condutor ou não.
A experiência mostra que o valor da resistência elétrica de um fio é diretamente proporcional ao seu comprimento (L) e inversamente proporcional à sua área de secção transversal (A), de modo que podemos escrever:
A resistividade é a constante que pode transformar a proporção em uma igualdade. Essa grandeza caracteriza os diversos materiais, indicando a resistência oferecida por cada um deles. Quanto maior será a resistividade de um material, maior será a resistência oferecida por ele. Sendo assim, a equação da segunda lei de Ohm assume a seguinte forma:
As unidades de medida para essas grandezas são:
[R] = ohm (Ω);
[ρ] = Ω.m;
[L] = m;
[A] = m².
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