É comum olhar para o céu e ver uma grande quantidade de estrelas. Graças a esse tipo de observação, os astrônomos descobriram uma vasta quantidade de estrelas e galáxias. Em meio a essas observações, eles achavam que corpos extensos e difusos, vistos no espaço, com um intenso brilho no meio, seriam apenas estrelas aglomeradas, chamadas de “nebulosas”.
Hoje sabemos que esses diferentes tipos de objetos, que estavam agrupados ao termo de “nebulosas”, fazem parte de galáxias. Muitos desses objetos fazem parte da nossa própria galáxia, a Via Láctea.
Assim, podemos definir uma galáxia como sendo um imenso aglomerado de bilhões de estrelas e outros objetos (como nebulosas de vários tipos, conjuntos de estrelas, etc.), unidos por forças gravitacionais e que giram em volta de um centro de massa comum.
As galáxias apresentam-se bem diferenciadas umas das outras, mas uma grande parte delas apresenta formas regulares que são chamadas de espirais e elípticas. As galáxias que não se enquadram nessas categorias são ditas galáxias irregulares. Assim, elas surgem nas regiões onde há maior concentração de matérias escuras.
Classificação das galáxias
Galáxia em forma de espiral
Se observarmos uma galáxia de frente, como mostra a figura acima, podemos perceber claramente que ela apresenta uma estrutura em forma de espiral. A nossa própria galáxia e a galáxia de Andrômeda (M31) são galáxias espirais. Em sua formação básica possuem um núcleo, um disco, um halo e braços espirais.
Galáxia em forma elíptica
Se observarmos a figura acima, podemos ver que as galáxias ditas elípticas possuem uma forma esférica ou elipsoidal, assim não possuem forma espiral. Elas apresentam pouca quantidade de gás, poeira e estrelas jovens.
Galáxia em forma irregular
Como mostra a figura acima, podemos ver que a galáxia não apresenta uma forma definida, assim ela é chamada de galáxia irregular, ou seja, é privada de qualquer simetria circular.
Inicialmente acreditava-se que os diferentes tipos de galáxias (elíptica, espiral) eram formados por estrelas de diferentes idades, ou seja, as galáxias mais jovens seriam espirais sendo que mais tarde evoluíam a elípticas. Mas depois, após diversos cálculos para determinar a idade das galáxias, percebeu-se que elas possuíam praticamente a mesma idade.
O fator base de diferenciação das galáxias é que nas espirais e nas irregulares ainda há gás suficiente para continuar o processo de formação estelar até a época presente.