Veja a figura acima: nela há um carro de fórmula 1 sobre uma pista de corridas. Nesse contexto existe uma força de contato entre os pneus do carro e o asfalto, que não vemos, mas que faz com que o carro se movimente: essa força é chamada de força de atrito. É graças a essa força que podemos realizar diversas tarefas cotidianas, como, por exemplo, segurar objetos, caminhar etc.
Em outras situações é graças ao atrito que objetos não se movem, ou seja, não escorregam quando colocados em um plano inclinado. Por exemplo, suponha que você não consiga mover um caixote grande e “pesado” (figura abaixo). Isso significa que o chão aplica sobre o objeto uma força de atrito de sentido contrário ao da força que você faz. Nesse caso, portanto, não há movimento relativo entre as superfícies, mas existe uma força de atrito de sentido oposto ao da tendência de deslizamento, essa força é denominada força de atrito estático.
Sendo assim, fisicamente podemos concluir que quando não há deslizamento (movimento) entre as superfícies, a força de atrito é classificada como força de atrito estático. Como já sabemos, a força de atrito é uma força de contato.
Um modo bastante simples de diminuir o atrito é polindo bem ambas as superfícies de contato. Outra maneira muito usada de diminuir o atrito é o lubrificante. Esses óleos lubrificantes são bastante utilizados em motores, máquinas etc.
Podemos definir a força de atrito estático como sendo o produto do coeficiente de atrito estático pela normal entre as superfícies de contato. Matematicamente podemos escrever:
atrito estático = μ_e.N
Onde:
μe ⇒ é o coeficiente de atrito estático
Veja a figura abaixo: nela há um bloco parado (repouso) onde atuam somente a força peso e a normal. Sendo assim, não há força de atrito estático, nesse caso. Mas quando passamos a aplicar uma força paralela à superfície de contato do corpo e à superfície surge uma força de atrito estático de módulo igual ao da força aplicada, porém de sentido contrário ao da força que foi aplicada ao bloco.