De acordo com a história, há séculos o homem observou que determinadas pedras têm propriedades de atrair pedaços de ferro ou de realizar interação entre si. Essas pedras ficaram conhecidas como ímãs e seus fenômenos chamados de fenômenos magnéticos. Hoje é comum encontrarmos ímãs artificiais em diversos equipamentos elétricos, como por exemplo, nos alto-falantes, nas televisões de tubo etc. É comum também percebermos essa propriedade em algumas ferramentas, como nas chaves de fendas.
O termo magnetismo, estudado na física, é derivado de Magnésia, uma região situada na Grécia. Um ímã gera um campo magnético à sua volta, que pode ser constatado aproximando-se dele uma bússola ou acrescentando limalhas de ferro. Nesses dois casos veremos a interação da agulha da bússola e das limalhas junto ao campo magnético gerado pelo ímã.
Ao aprofundar os estudos sobre magnetismo, o físico Oersted observou que ao aproximar a agulha magnética de um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica ela também sofria deflexão, isto é, desviava-se. Com isso, ele pôde concluir que o fio condutor percorrido por corrente elétrica gera à sua volta um campo magnético. Vejamos então algumas fontes de campo magnético.
Condutor retilíneo
Um condutor retilíneo nada mais é do que um fio percorrido por uma corrente elétrica. Ao fazer passar uma corrente elétrica sobre um fio, verifica-se que ele gera um campo magnético. Podemos determinar a intensidade do campo magnético em volta de um condutor retilíneo através da seguinte equação:
Espira circular
Uma espira circular é um fio condutor enrolado. Verifica-se também que uma espira circular percorrida por corrente elétrica gera um campo magnético, sendo possível determinar a intensidade desse campo magnético através da equação:
Verifica-se que em uma espira circular as linhas de indução magnética são circunferências concêntricas perpendiculares ao plano da espira.
Bobina chata
Denominamos bobina uma justaposição de várias espiras circulares. Em uma bobina chata a espessura do enrolamento é menor que o diâmetro de cada espira. A intensidade do campo magnético no interior de uma bobina chata é dada por:
Solenoide
Chamamos de solenoide um condutor longo e enrolado que forma um tubo constituído de espiras igualmente espaçadas. A intensidade do vetor campo magnético no interior de um solenoide é determinada pela seguinte equação:
Onde N/L representa o número de espiras por unidade de comprimento. E, em relação à equação acima, μ representa a permeabilidade magnética do condutor.
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